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quarta-feira, junho 13, 2012

''ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA..." *



PERILLO ESCAPA. HOJE CPI VAI OUVIR AGNELO



PERILLO SOBREVIVE AO TESTE NA CPI
Autor(es): JOÃO VALADARES e GABRIEL MASCARENHAS
Correio Braziliense - 13/06/2012

No anunciado embate com o PT, na CPI do Cachoeira, o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, passou pelo teste de fogo, que durou nada menos que oito horas. Mas a novela da venda da casa — onde morava o bicheiro quando foi preso pela PF em Goiânia — ainda deve render novos capítulos. Hoje, quem vai enfrentar a maratona de perguntas na CPI será o governador do DF, o petista Agnelo Queiroz. Acompanhe a cobertura completa do depoimento pelo portal www.correiobraziliense.com.br, pelo Twitter (@cbonlinedf, @anacampos_cb e @liliantahan_cb) e pela TV Brasília.

Depois de oito horas de depoimento, governador de Goiás nega relação com Cachoeira e garante que a venda da mansão em Goiânia transcorreu dentro da legalidade
Em mais de oito horas de depoimento, o governador de Goiás, Marconi Perillo, passou pelo teste de fogo da CPI do Cachoeira. Perillo manteve-se calmo durante todo o depoimento, mas admitiu fatos que comprovam a presença da organização criminosa em seu governo, como a cooptação de policiais militares e os indícios de proximidade entre sua ex-chefe de gabinete com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a quem só se referiu como "empresário". O governador também não conseguiu colocar um ponto final no capítulo da venda de uma casa em Goiânia. O imóvel, pago com três cheques emitidos por uma empresa de parentes de Cachoeira, serviu de moradia para o bicheiro e sua mulher por oito meses, até ele ser preso, em fevereiro.
O tema prioritário do depoimento — marcado por embates entre as tropas de choque da oposição e da base aliada — foi a comercialização do imóvel. Perillo reafirmou que vendeu a casa para o empreendedor Walter Paulo Santiago, por intermédio do ex-vereador Wladimir Garcez, por R$ 1,4 milhão. Sem ter como arcar com a dívida contraída, Garcez a repassou para Walter Paulo, que pagou em dinheiro. "Se eu soubesse que a venda da casa traria tanta confusão e desconforto, eu teria continuado morando nela", reconheceu Perillo, antes de entregar à comissão a cópia dos cheques e da escritura da mansão.
O governador de Goiás evitou a todo custo referir-se a Cachoeira com termos pejorativos, como contraventor ou bicheiro, mas rechaçou versão de que eram amigos. Admitiu terem se encontrado algumas vezes em eventos sociais e, em uma delas, para tratar de um pedido de Cachoeira, que pleiteava incentivos fiscais do governo estadual. Confrontado com o fato de, em uma ligação telefônica monitorada pela Polícia Federal, ter parabenizado o bicheiro pelo aniversário, o governador disse que atendeu a um pedido de um amigo. "Esse amigo perguntou se eu me incomodaria em parabenizá-lo. Eu disse que não, até porque, naquele momento, não estava falando com o contraventor, mas com o empresário", argumentou Perillo, lembrando que as investigações da PF não mostram nenhum telefonema feito por Cachoeira para o governador.
Policiais
Perillo também rechaçou as denúncias de que a quadrilha de Cachoeira tinha uma cota de vagas em órgãos do governo de Goiás, como o Detran. O governador confirmou, no entanto, que policiais estavam envolvidos com a organização criminosa. Ainda assim, saiu em defesa das forças de segurança: "Os policiais de Goiás estão entre os melhores do país. De 12 mil homens, 34 foram cooptados. O fato de a quadrilha ter se infiltrado na polícia mostra que combatíamos práticas criminosas", tentou argumentar Perillo. O governador afirmou que não tinha conhecimento de que sua ex-chefe de gabinete Eliane Gonçalves Pinheiro havia recebido um aparelho celular de Cachoeira, por onde, segundo as investigações, o contraventor a informava sobre operações da Polícia Federal.
Ao lado de um de seus advogados, Perillo não parecia se incomodar em responder "não sei". A estratégia foi uma orientação de seus representantes. Em determinado momento da sessão, a defesa do governador escreveu um bilhete e o colocou na frente de seu cliente: "Não fala em tese. Se não souber, diga não". Perillo obedeceu à risca, gerando críticas por parte do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG): "O governador vem aqui e diz que não sabe, que não se lembra de fatos", disparou Odair, quando acusado de estar direcionando as perguntas de acordo com interesses partidários.
A polarização entre PSDB e PT prevaleceu durante a sessão. Tema nevrálgico para petistas, o mensalão veio à tona pelo menos três vezes. Na primeira, Perillo esquivou-se, dizendo que aquele não era o objeto de apuração da CPI e, sobre o fato de ter alertado o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o pagamento de propina a parlamentares, afirmou que, na ocasião, apenas cumpriu seu dever. Mais tarde, porém, com o acirramento do duelo partidário, afirmou: "Não sabia que um aviso (sobre o mensalão) provocaria tanto ódio e perseguição"
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(*) Vinicius de Moraes.
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