PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, junho 22, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


22 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Impeachment relâmpago pode cassar presidente do Paraguai
Missão chefiada por chanceler brasileiro tenta evitar destituição de Lugo hoje

Isolado no Congresso, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, pode ser cassado hoje, num processo de impeachment relâmpago. A Câmara aprovou por 76 votos contra 1 seu julgamento político, a ser decidido pelo Senado. A velocidade com que ocorreu o processo, embora previsto na Constituição, foi denunciada como golpe branco pelos partidários de Lugo e despertou desconfiança entre presidentes sul-americanos. Ele telefonou para a presidente Dilma, e, após reunião de emergência da União das Nações Sul-Americanas, uma missão de chanceleres, liderada por Antonio Patriota, foi para Assunção e tenta contornar a crise. Lugo disse que não renuncia, mas irá respeitar a decisão do Congresso. Entre acusações de nepotismo, má gestão das Forças Armadas e de fraqueza no combate à violência, o estopim foi a morte de 17 pessoas num confronto agrário. (Págs. 1 e 28)
José Maria Costa

Para professor da Universidade de Assunção, situação de Lugo é conseqüência de sua falência como chefe de Estado. (Pág. 1)
Fotolegenda: Com os braços esticados, senadores votam pelo início do processo de impeachment de Fernando Lugo.

Fotolegenda: Mulheres em ação
Unidas, venceremos: Dilma recebe cumprimento de Michelle Bachelet; elas destacaram as conquistas das mulheres, apesar da pressão do Vaticano, que enfraqueceu o texto.

Na “joalheria”: Marcela Temer, mulher do vice-presidente Michel Temer, recebe primeiras-damas durante um desfile de jóias no Palácio Itamaraty, no Centro do Rio. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Megaconferência é modelo contestado
Cientistas, empresários e economistas aderem ao movimento das ONGs contra a Rio+20

Conferências com quase 200 nações, como a Rio+20, correm o risco de ficar esvaziadas. Hoje, além de ONGs, cientistas, economistas e empresários vão aderir ao movimento de repúdio ao documento final do encontro, criticando sua legitimidade. A equatoriana Yolanda Kakabadse, diretora do WWF, uma das ONGs mais respeitadas do mundo, diz que foram desperdiçados US$ 150 milhões para produzir um texto “fraco, sem ossos e sem alma”. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Pelas águas do Ártico
Após Hollywood, a estrela é Hillary

Ontem, foi dia de astros de Hollywood na Rio+20. Edward Norton fez campanha contra desmatamento e Richard Branson, da Virgin, pediu pela preservação do Ártico, num movimento que conta com Penélope Cruz e Robert Redford. Oito delegações já deixaram a conferência, entre elas as de Espanha, Paraguai, França e Coreia do Sul. A secretária Hillary Clinton passa 17 horas hoje no Rio. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Míriam Leitão
Para Durão Barroso, da Comissão Europeia, a Rio+20 teve resultado melhor do que Copenhague. Apesar da pouca ambição. (Págs. 1 e Economia)
Agostinho Vieira
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de CO2 do planeta e, por isso, foram tímidos na Rio+20. Ainda é a economia, estúpido! (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Merval Pereira
Acordos paralelos tentam suprir falta de ambição e de perspectiva histórica da Rio+20. (Págs. 1 e O País)
Agência rebaixa gigantes bancários
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou 15 grandes bancos globais, entre eles Citigroup, Deutsche Bank, Morgan Stanley e Crédit Suisse. Com o agravamento da crise, eles podem ter “fortes perdas”, diz a agência. Na China, a indústria voltou a desacelerar. (Págs. 1, 24 e 25)
Imposto menor para segurar alta da gasolina
O governo deve zerar a Cide, o imposto sobre combustíveis, abrindo espaço para reajuste de 7% da gasolina nas refinarias, sem repasse ao consumidor e efeito na inflação, segundo a equipe econômica. Com isso, a Petrobras aumenta seu caixa. (Págs. 1 e 21)
Espanha: chefe do Supremo cai por corrupção
O presidente do Tribunal Supremo, Carlos Dívar, renunciou após suspeitas de uso indevido de verbas públicas. Dívar é acusado de pagar despesas em 32 viagens de fins de semana com dinheiro público e vinha sofrendo pressão para sair. (Págs. 1 e 29)
Mistério na explosão em exercício militar
Um dia após a explosão que matou um militar e feriu outros dez, três gravemente, o Exército só informou que o treinamento do curso de sobrevivência no campo de instruções em Deodoro era sem artefatos. O MP Militar investiga o caso. (Págs. 1 e 14)
Fazenda age para impedir fim do teto salarial (Págs. 1 e 3)


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Folha de S. Paulo

Manchete: Líder do Paraguai pode ser destituído; Dilma tenta evitar
Processo de impeachment do presidente Fernando Lugo deve ser votado no Congresso só um dia após ser aberto

O Congresso do Paraguai abriu processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo, numa ação rápida e surpreendente.

Entre outras acusações, ele é responsabilizado por oposicionistas pela morte de 17 pessoas num conflito ocorrido na sexta-feira passada, quando policiais e camponeses se enfrentaram em uma fazenda perto da fronteira com o Brasil. (Págs. 1 e Mundo A12)

Rio+20: ONGs fazem protesto contra texto final da conferência
ONGs e ambientalistas assinaram carta, que será entregue hoje ao secretário-geral da ONU, declarando que não endossam o documento feito pela conferência. A ex-premiê norueguesa criticou o fato de Dilma ter defendido o direito reprodutivo da mulher, que foi retirado do documento final. A presidente se irritou. (Págs. 1 e Cotidiano C11)
Dilma contou ter sofrido encenação de fuzilamento
Em relato ao Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais em 2001, divulgado agora, a presidente Dilma dá detalhes sobre sua prisão e as sessões de tortura a que foi submetida aos 22 anos. Ela diz que, entre as ameaças, houve uma “encenação de fuzilamento”. Leia a íntegra do relato. (Págs. 1 e Poder A10)
Agência de risco rebaixa nota dos maiores bancos americanos
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de 15 bancos no mundo, devido aos riscos da crise econômica. Entre eles, estão os cinco maiores americanos: Bank of America, JP Morgan, Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley.

As agências foram criticadas em 2008 por não terem alertado sobre a quebra do Lehman Brothers. (Págs. 1 e Mundo A16)

Moisés Naím
Já está claro que nenhum país será potência mundial. (Págs. 1 e Mundo A14)
Arrecadação perde fôlego e ameaça contas do governo
A arrecadação de impostos perdeu fôlego e derrubou as contas do governo federal em maio. Dados que serão divulgados nos próximos dias mostram queda na receita de tributos ligados ao lucro das empresas, à produção industrial e às operações bancárias. O IR teve o primeiro recuo do ano. (Págs. 1 e Poder A4)
Indonésia diz que executará brasileiro em poucas semanas
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 50, condenado à morte por tráfico de drogas em 2004, será fuzilado nas próximas semanas, segundo o governo da Indonésia. O presidente do país, que está na Rio+20, recusou o último pedido de clemência, feito em 2008. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Ofensas em redes sociais têm de ser retiradas em 24 horas (Págs. 1 e Mercado B5)


Editoriais
Leia “Menor e melhor”, acerca de diminuição no quadro de servidores federais, e “O vaivém das sacolas”, sobre obrigações dos supermercados. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Paraguai abre processo de impeachment; Dilma vê golpe
Presidente Lugo pode ser destituído ainda hoje, em movimento considerado suspeito pelo Brasil e a Unasul

A Câmara dos Deputados do Paraguai aprovou ontem, por 73 votos a favor e apenas um contra, o início de um processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo, responsabilizado por um confronto com sem-terra que deixou 17 mortos no último dia 15. Isolado politicamente há meses, Lugo pode ser destituído ainda hoje, quando o Senado paraguaio avaliará o caso - o presidente conta com o apoio de apenas dois dos 45 senadores, e ele terá somente duas horas para se defender. O rito sumário contra Lugo foi considerado como sinal de golpe pela presidente Dilma Rousseff, que mandou a Assunção seu chanceler, Antonio Patriota, em missão diplomática com outros representantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Em nota lida por Patriota, o bloco pede “respeito à ordem democrática do Paraguai”. Lugo disse a Dilma que não vai renunciar. (Págs. 1 e Internacional A15 e A16)

Fernando Lugo
Presidente do Paraguai

“Não renunciarei ao cargo para o qual fui eleito pelo voto popular.”

Fotolegenda: Pressão

Lugo na sede do governo: crise expõe isolamento do presidente.

Governo ataca projeto que acaba com teto de servidores
A aprovação, em comissão da Câmara, de projeto que acaba com o teto salarial dos servidores foi criticada pelo governo. “É um retrocesso, um mau sinal para a Previdência”, disse o ministro Garibaldi Alves (Previdência). “Temos de garantir bons salários ao servidores, mas não por meio de conchavos de gabinetes”, acrescentou Moreira Franco (Assuntos Estratégicos). (Págs. 1 e Nacional A4)

Acúmulo de vencimentos

Para Marco Maia (PT), presidente da Câmara, o acúmulo é válido mesmo se exceder o teto. (Págs. 1 e Nacional A4)

Dilma se irrita, e ONU recua de crítica ao texto da Rio+20
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, recuou ontem das declarações segundo as quais o documento final da Rio+20, costurado pelo Brasil, era pouco ambicioso. Após ouvir recado sobre a irritação de Dilma Rousseff com sua fala, Ban declarou que o texto era “ambicioso” e elogiou a “liderança visionária” da presidente brasileira. A reação de Dilma causou desconforto na ONU, que considerou bom o trabalho do Itamaraty. (Págs. 1 e Planeta H1 e H4)
ONGs falam em ‘graves omissões’
ONGs que participam da Rio+20 divulgaram carta em que criticam “graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos”. (Págs. 1 e Planeta H6)

Fotolegenda: Índios do lado de fora da sede da Rio+20, durante mais um protesto.

Agência baixa índice de 15 dos maiores bancos do mundo
A agência Moody’s anunciou o corte das notas de classificação de risco de 15 dos maiores bancos do mundo, o que pode prejudicar a obtenção de recursos e afetar mercados. Entre os rebaixados estão Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley, RBS, Barclays, HSBC, Credit Suisse, UBS, BNP Paribas, Societe Generale e Deutsche Bank. (Págs. 1 e Economia B1)
Washington Novaes
Perplexidade e modéstia

A Rio+20 parece confirmar a previsão de que dificilmente escaparia de uma declaração final genérica, sem compromissos e prazos cobráveis. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Fernando Gabeira
Diálogo em extinção na política

O episódio de Lula e Maluf, entre outros, marca o fim de certa racionalidade política. As evidências não contam, apenas as versões. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações
Assalto ao trem pagador

Emenda que acaba com o teto salarial dos servidores diminuirá controle sobre os orçamentos. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Brasil tenta salvar governo do Paraguai
Menos de 48 horas depois de abrir processo de impeachment, o Congresso paraguaio pode decidir hoje a cassação do presidente do país, Fernando Lugo. Responsabilizado por massacre que, na sexta-feira, culminou na morte de 17 pessoas, ele terá duas horas para se defender. O veredicto deve ser anunciado às 17h30 (horário de Brasília). Em reunião de emergência no Brasil, no gabinete da presidente Dilma Rousseff na Rio+20, representantes do bloco político Unasul (União das Nações Sul-Americanas) decidiram enviar uma missão ao país para tentar salvar o mandato de Lugo. O clima é tenso em Assunção. Partidários do governante classificam a iniciativa dos parlamentares de “golpe”. (Págs. 1 e 16)
Militares: Dilma não pegou em armas
A conclusão está em inquérito do Conselho de Segurança Nacional (CSN) de 1969 e reforça declarações de Dilma de que ela não participou da luta armada. Tornado público esta semana pelo Arquivo Nacional, o documento aponta 16 integrantes do grupo armado Colina que teriam envolvimento direto nos assaltos a bancos em Minas e foram presos à época da ditadura. Dilma não está na lista e é descrita como agente de suporte intelectual da organização. (Págs. 1, 2 e 3)
Funcionalismo: Governo e OAB condenam PEC da farra salarial
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, classificou como "um problema para o país" a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o teto salarial dos servidores públicos e institui aumento automático para parlamentares. Mas se depender do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), o Brasil vai pagar o preço da farra. Ele considera "normal" o fim do teto. (Págs. 1 e 4)
Cachoeira vê liberdade cada vez mais longe
Num só dia, o bicheiro acusado de chefiar um esquema de corrupção sofreu duas derrotas na justiça. Ontem o TRF da 1ª Região cassou a liminar que previa sua soltura no inquérito da Operação Monte Carlo. No TJDF, em análise que foi acompanhada pela mulher do contraventor, Andressa Mendonça, os desembargadores entenderam que Carlinhos Cachoeira deveria continuar preso na Papuda para evitar prejuízos às investigações da Operação Saint-Michel. (Págs. 1 e 5)
Saúde: Luz sobre o drama do aborto
Pesquisa mostra que 63% das mulheres atendidas na rede pública após abortarem fizeram exames para confirmar a gestação. Para especialistas, este seria o momento ideal para o Estado agir e reduzir complicações e mortes. (Págs. 1 e 28)
Justiça mantém condenação de Luiz Estevão (Págs. 1 e 6)


Emprego dribla a crise e volta a crescer no Brasil (Págs. 1 e 10)


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Valor Econômico

Manchete: Em ambiente de discórdia, Abilio passa poder ao Casino
O Pão de Açúcar, maior rede varejista do país, cumpre hoje, às 14h, o destino que começou a ser traçado em 2005, quando Abilio Diniz buscou recursos no grupo francês Casino e aceitou os termos de um contrato que o força hoje a entregar o controle da rede de supermercados. A troca de bastão se dá ao lado de onde tudo começou: a sede social do grupo na capital paulista é vizinha da loja número 1, onde ficava a doceria criada por Valentim dos Santos Diniz, em 1948. Abilio passa a ser apenas um sócio relevante, com a presidência do Conselho de Administração.

O Casino assumirá a maioria do capital votante do Pão de Açúcar desembolsando apenas US$ 10,5 milhões, depois de ter socorrido o grupo por duas vezes frente a dificuldades financeiras, em 1999 e 2005, quando o atual acordo foi selado e o grupo francês entrou no grupo de controle, pagando US$ 900 milhões. (Págs. 1 e B5)

Conferência deixa como resultado um futuro incerto
A conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável caminhava para um final melancólico ontem, com ninguém satisfeito e todos parecendo conformados com o destino incerto que "O Futuro que Queremos", principal documento da Rio+20, projeta.
Agora depende de o comprometimento dos países levar à frente, por exemplo, uma nova medida econômica que considere componentes ambientais no cálculo do PIB. Até 2015, se tudo der certo, o mundo pode ter objetivos de desenvolvimento sustentável que tracem metas para energia, água, cidades e oceanos. Pode, também, dar força a um organismo ambiental competente, o Pnuma, que tem 40 anos, mas é tratado pela comunidade internacional como um órgão de segunda categoria no sistema das Nações Unidas. (Págs. 1, A10 e B1)

Greves voltam à cena política na Argentina
A greve dos caminhoneiros de ontem provocou pânico no governo de Cristina Kirchner. Pela manhã, o ministro do Planejamento, Julio de Vido, determinou o corte de pouco mais da metade do fornecimento de gás para as indústrias, iniciativa que, segundo ele, "paralisa grande parte do setor". Um acordo salarial com a Federação das Empresas de Transporte de Carga e a determinação de suspensão do bloqueio às refinarias de combustível devem normalizar a situação até sábado.
Na próxima quarta-feira, Cristina também deverá enfrentar a primeira paralisação nacional desde março de 2001, convocada pela central sindical CGT. Em princípio durará apenas um dia, disse o presidente da entidade, Hugo Moyano, ao anunciar o fim da paralisação dos caminhoneiros, após a obtenção de um reajuste salarial de 25,5%. A central está dividida e só os sindicatos alinhados a Moyano devem aderir ao protesto. (Págs. 1 e A13)

Unasul tenta evitar destituição de Lugo
Convocada pela União das Nações da América do Sul (Unasul) por iniciativa do Brasil, missão de ministros de Relações Exteriores do continente faz hoje, em Assunção, uma tentativa para deter o processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo. A Câmara dos Deputados paraguaia aprovou o impeachment e o Senado realizou manobra para começar ontem mesmo o julgamento, cujo desfecho está marcado para a tarde de hoje. Lugo é acusado de "mau desempenho de suas funções" após conflito que provocou a morte de 17 policiais e camponeses.

A Unasul quer preservar "o direito de defesa" de Lugo e lançar mão da "cláusula democrática", que pode resultar no isolamento político do país.(Págs. 1 e A13)

Governo quer limitar pensão por morte
O governo quer restringir a concessão de pensão por morte, que no Brasil custa anualmente aos cofres públicos 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a cerca de R$ 60 bilhões. Projeto de lei elaborado sobre o tema determina que, para ter direito de deixar pensão a dependentes, o segurado deverá contribuir para a Previdência Social por pelo menos 12 meses. Hoje, basta fazer isso por um mês.

Outra mudança, está ainda em estudo, prevê o fim das pensões vitalícias. A ideia é exigir dos beneficiados comprovação periódica de que as pensões são necessárias. "Há um ambiente muito favorável, no governo e na sociedade, para implementar uma reforma nas regras da pensão por morte", disse o ministro de Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. (Págs. 1, A4 e A5)

Um modelo do Japão para a Cidade da Copa
De dentro do shopping avista-se os vagões do metrô chegando ao subsolo. Cidade e centro de compras se confundem outra vez quando se descobre que um dos principais corredores do shopping, coberto e cercado por lojas e restaurantes, é, na verdade, uma rua, com endereços e tudo. Na estação de trem, a esteira rolante que leva os passageiros à plataforma de embarque é movida a energia solar. E as peculiaridades não param por aí em Minato Mirai 21, distrito de Yokohama conhecido como a primeira "cidade inteligente" do Japão. Há gestão automatizada do consumo de energia elétrica em museus, casas de espetáculo e de seus 90 mil habitantes. É esse o modelo que a Odebrecht quer replicar na Cidade da Copa, bairro inteligente que está sendo erguido em Pernambuco. (Págs. 1 e B3)
Faltam líderes internacionais, diz Lamy
Pascal Lamy é pessoa de hábitos frugais: frequentemente, almoça pão e banana em seu escritório de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Para este "À Mesa com o Valor", foi reservada a pequena sala ao lado do restaurante onde ele recebe seus convidados. Cardápio sóbrio, de não improvável similaridade com as preferências deste francês que admite não ser "caçador de grandes mesas". Lamy é o quinto a chefiar a OMC, e o melhor de todos. Aí ele se mostra requintado. Domina as nuances da geopolítica e articula ideias que vão além de transações com bens e serviços, barreiras e alíquotas. Tornou-se um observador cético da cena internacional.

"Desde o fim dos anos 80, que teve o Protocolo de Kyoto, Rodada Uruguai, criação da Corte Penal Internacional e o direito de intervenção, o sistema não avançou e o risco atual é de regressão". Hoje, "os líderes usam o pouco de capital político que lhes resta para tentar ganhar a eleição em casa, não para fazer acordos internacionais". Essa falta de disposição para conduzir mudanças, adverte, termina por prolongar a crise em que o mundo se vê envolvido. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Auditoria mostra que setor bancário espanhol precisa de € 62 bi (Págs. 1 e C12)


Brasil perdeu competitividade para ser um dos grandes na siderurgia, diz Mendes de Paula (Págs. 1 e B8)


Totvs mira bolsa americana
A brasileira Totvs, líder em software de gestão no país, inicia processo de ajustes para listar suas ações em bolsa nos EUA até 2015. Objetivo é captar recursos para planos de expansão de longo prazo. (Págs. 1 e B4)
Fies impulsiona matrículas
Com cerca de 1 milhão de estudantes beneficiados desde sua criação, em 1999, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ganha cada vez mais importância no aumento do número de alunos, diz Marcelo Battistella Bueno, presidente do Grupo Anima de Educação. (Págs. 1 e B6)
Cristália compra Sanobiol
A farmacêutica nacional Cristália comprou o laboratório mineiro Sanobiol, especializado em soro vendido principalmente a hospitais. O valor do negócio não foi divulgado, mas o Valor apurou que a transação foi de aproximadamente R$ 100 milhões. (Págs. 1 e B7)
Primav quer controle da EcoRodovias
A italiana Impregilo avalia oferta de sua sócia Primav (da CR Almeida), por 19% de suas ações na EcoRodovias. O valor da proposta não foi divulgado. Com a transação, a Primav teria maioria no bloco de controle. (Págs. 1 e B9)
Petrobras vai sair da Edesur
A Petrobras vai vender sua participação na problemática Edesur, distribuidora argentina de energia. Mais que obter recursos, como parte do plano de desinvestimentos da estatal, a intenção é não ter de injetar recursos na empresa quase insolvente. (Págs. 1 e B9)
Abate de matriz reduz rebanho no MT
Após quatro anos de recomposição, o rebanho bovino do Mato Grosso deve recuar em 2012, com a aceleração no abate de matrizes. A diminuição pode chegar a 2% no fim do ano, para 28,6 milhões de cabeças. (Págs. 1 e B11)
Terceirização no canavial
Alavancadas e com forte demanda por investir no plantio de cana, as usinas do Centro-Sul vêm terceirizando para empresas de logística as atividades de corte e transporte da cana, que movimentam R$ 11 bilhões por safra. (Págs. 1 e B14)
Receita dificulta isenção do ITR
Entendimento da Receita estabelece que só o laudo técnico é insuficiente para provar a existência de reserva legal, isenta de ITR. O documento deve ser acompanhado de aprovação por órgão ambiental averbada na matrícula do imóvel. (Págs. 1 e E1)
Idéias
Maria Cristina Fernandes

Petistas e tucanos foram incapazes de colocar o malufismo em xeque. Desta vez, o PT foi apenas um cúmplice mais rápido. (Págs. 1 e A5)
Márcio Garcia
É preocupante quando justificativas para conviver com ‘um pouquinho mais de inflação' tomam corpo no governo. (Págs. 1 e A15)

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