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terça-feira, julho 10, 2012

BODEMO



Demóstenes, a ser julgado amanhã, defende mentiras

O decoro segundo Demóstenes


Autor(es): JOÃO VALADARES
Correio Braziliense - 10/07/2012
 

Senador defende que não feriu os princípios parlamentares ao negar a relação próxima com o bicheiro Carlos Cachoeira. STF decide que cassação será por voto fechado
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de colocar o mandato parlamentar a serviço do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, segue o seu calvário. Na tarde de ontem, durante o sexto discurso que fez na tribuna do Senado Federal desde a semana passada, ele defendeu que não quebrou o decoro ao negar a relação com Cachoeira, ao falar da tribuna aos senadores em 6 de março — interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo evidenciaram posteriormente que o parlamentar era o braço político de Cachoeira no Congresso Nacional. "Se o parlamentar mentir, é um problema dele com sua consciência e sua audiência, não com o decoro. Aliás, nada do que o parlamentar diz da tribuna pode ser quebra de decoro", disse Demóstenes.
Embora não tenha convencido seus pares com a fala, o senador pôde comemorar uma vitória importante: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Melo negou pedido do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para que o parlamentares pudessem externar o posicionamento no momento da votação do pedido de perda do mandato, que ocorre amanhã, no plenário do Senado. De acordo com a decisão, o sigilo do voto é imposto pela Constituição.
Falando mais uma vez para poucos colegas, o senador goiano proferiu um discurso genérico. Mais do mesmo. Repetiu que é vítima de um massacre da imprensa, que as provas são ilegais e fez um alerta: "O Senado não vai cair na armadilha de me fazer de bode expiatório de uma crise fabricada". Para a cassação, são necessários 41 votos. Temendo o esvaziamento do plenário amanhã, o senador Humberto Costa (PT-PE) iniciou campanha no Twitter para cobrar presença dos congressistas. O pernambucano disponibilizou, nas redes sociais, lista com o Twitter de todos os senadores para que a opinião pública possa pressionar.
No discurso de ontem, o senador Demóstenes Torres não citou o episódio do rádio Nextel. O equipamento, segundo investigações da Polícia Federal, foi dado pelo contraventor a todos os membros da organização criminosa. Uma linha direta entre o chefe e seus subordinados. Demóstenes confessou, durante depoimento no Conselho de Ética, que a conta do aparelho era paga por Cachoeira. Ele aproveitou o pronunciamento para rebater o senador Humberto Costa (PT-PE), relator do pedido de cassação no Conselho de Ética.
Lobby do bicho
No parecer, aprovado por unanimidade, o pernambucano classificou Demóstenes como mentiroso, boquirroto, gabola. "Converso muito ao telefone, converso até demais, mas boquirroto é o que não guarda segredos e não fui eu quem violou o sigilo do inquérito resguardado judicialmente. Gabola é o vaidoso e eu só me gabo de gostar de discos. Mentiroso eu não sou."
No pronunciamento, Demóstenes alegou que nunca articulou legalização dos jogos de azar no Senado. "O relatório me desenha como articulador do jogo no Senado. Repito a pergunta já feita aqui outras vezes: qual senador eu procurei para ajudar a liberar o jogo? Que lobista é esse que não pediu voto aos próprios colegas? Não procurei ninguém", garantiu.
O parlamentar admitiu ter recebido os presentes, mas afirmou que isso não configura nenhuma  ilegalidade. "A geladeira e o fogão foram da mulher de Cachoeira para a minha mulher. Havia uma justificativa, o nosso casamento. E isso não trouxe vantagem indevida, até porque quem presenteou não foi ressarcido." Ontem, os advogados do senador começaram a distribuir, em alguns gabinetes, documento com os principais pontos da defesa do senador.
"Boquirroto é o que não guarda segredos e não fui eu quem violou o sigilo do inquérito resguardado judicialmente"
"Se o parlamentar mentir, é um problema dele com sua consciência e sua audiência, não com o decoro"
"O Senado não vai cair na armadilha de me fazer de bode expiatório de uma crise fabricada"
Demóstenes Torres (sem partido-GO), senador

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