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terça-feira, julho 10, 2012

CACHORRO MORTO (Ser ou não ser)



Vice-presidente acusa autoritarismo e desfilia-se do PSD



Autor(es): Por Cristian Klein | De São Paulo
Valor Econômico - 10/07/2012

Ex-ministro da Previdência entre 2000 e 2001 e ex-deputado federal por cinco mandatos, o segundo vice-presidente nacional do PSD, Roberto Brant, afirma que deixará hoje a legenda, em resposta à intervenção feita em Belo Horizonte pelo líder do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
À véspera da desfiliação, Brant atacou ontem os métodos centralizadores de Kassab, em entrevista ao Valor em tom de desabafo. Ao lado de outros correligionários, o político mineiro revolta-se com a destituição da comissão provisória em BH, que havia decidido, em sua convenção, apoiar a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Depois de pedido do PT e da presidente Dilma Rousseff, Kassab derrubou a direção municipal na quinta-feira e nomeou uma comissão interventora, que registrou em cartório o apoio do PSD ao candidato petista, o ex-ministro Patrus Ananias.
"Se soubesse que seria assim, muita gente não teria entrado no PSD. Eu estava no DEM e saí porque faltava democracia interna, o partido era dominado por três ou quatro. Mas lá ainda tinha reunião da executiva nacional, toda quinta-feira, às 9h. O PSD nunca se reuniu em mais de um ano!", espanta-se Brant.
O mineiro critica o regime de baronato, que entende predominar no sistema partidário brasileiro, mas que, em suas palavras, achava que seria diferente no PSD, para o qual migraram muitos políticos sem espaço em suas legendas de origem.
"O [ex-senador Jorge] Bornhausen e a [senadora] Kátia [Abreu] me chamaram para o partido e era para a gente se livrar dessa mão de ferro. Mas o PSD repetiu em escala ampliada o problema destas instituições onde os eleitos são escravos das direções partidárias, que não fazem convenções, negociam tempo de TV e usam o dinheiro do fundo partidário para adoçar a boca de alguns, dando viagem ao exterior, ajudando na campanha ou contratando pesquisas", disse Brant.
O ex-deputado afirma que "havia um certo sonho, por incrível que pareça" e se diz surpreendido com o predomínio da figura de Kassab, que construiu um partido repleto de comissões provisórias, as quais podem ser dissolvidas pela direção nacional, diferentemente dos diretórios.
"Ele falava que era apenas uma etapa... O partido é uma jaula. Os políticos brasileiros são como animais em cativeiro, confinados num jardim zoológico ou num parque temático. Não acredito que esse movimento tenha consequência política. Mas pelo menos o rei está nu perante a opinião pública", afirma o ex-deputado, que acrescenta: "A gente só sabe das coisas pelos jornais ou pelo acesso a jornalistas de São Paulo que estão próximos das decisões".
Para Brant, o controle de Kassab se assemelha ao de outros presidentes de partidos como Roberto Jefferson, no PTB, Valdemar da Costa Neto, no PR, José Luiz Penna, no PV, e como o PMDB, cujo "poder está há mais de 20 anos nas mãos do [vice-presidente da República] Michel Temer, que fez um pacto com o senador José Sarney" para mantê-lo.
Brant diz que Kátia Abreu foi a primeira a apontar a centralização de Kassab ao criticá-lo por escolher José Serra (PSDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Em Belo Horizonte, a justificativa para apoiar o PT, dada pelo presidente estadual do PSD, Paulo Simão, foi que o PSB traiu um acordo com os petistas - o que Brant recusa como argumento. "Nosso partido não é cão de guarda do PT", diz o ex-deputado. 
(Colaborou Raquel Ulhoa)

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