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segunda-feira, dezembro 03, 2012

PorTo SEGURO: NEM O ParTido SEGURA !



O DISCURSO DO MINISTRO DA JUSTIÇA NO CONGRESSO

A ÁRDUA MISSÃO DO MINISTRO CARDOZO


Autor(es): Juliana Braga » Juliana Colares
Correio Braziliense - 03/12/2012
 

Convocado pelo próprio PT para explicar a Operação Porto Seguro, José Eduardo Cardozo vai defender a atuação da PF e destacar que ninguém foi poupado nas investigações. A intenção é acalmar os ânimos da oposição e evitar novas sabatinas.

Ao mesmo tempo que terá de defender a atuação da Polícia Federal, o petista deverá blindar o Planalto e, por tabela, Lula

Convocado para falar amanhã, às 10h, no Congresso sobre a Operação Porto Seguro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem uma tarefa árdua. Ao mesmo tempo em que terá de marcar posição e defender a atuação da corporação que comanda, a Polícia Federal, deverá isolar o governo Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — neste caso para evitar reflexos no Planalto. No roteiro ideal para os governistas, Cardozo acrescentará pouco além do que já foi divulgado sobre a operação da PF.
Os esclarecimentos serão prestados nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Seu discurso será centrado na defesa da atuação "republicana" da Polícia Federal, que teria comandado uma operação de Estado, não de governo. Cardozo tentará destacar que ninguém foi poupado. Assim pretende acalmar os ânimos da oposição que insiste em chamar a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary de Noronha e os diretores da Anac e da ANA, Rubens e Paulo Vieira.
Ao convocar o ministro da Justiça, o PT ao mesmo tempo passa o recado de que está disposto a prestar todos os esclarecimentos e coloca na linha de tiro somente Cardozo, evitando que os três principais investigados na operação passem por uma sabatina no Congresso. "O Cardozo é o responsável pelo Ministério da Justiça e para o governo, ele basta", disse o deputado José Guimarães (PT-CE), integrante da Comissão de Segurança Pública.
A estratégia foi acertada na reunião da bancada petista na semana passada, com o conhecimento do Palácio do Planalto. O deputado Edson Santos (PT-RJ), autor de um dos três requerimentos para convidar Cardozo a prestar informações, não tomou a decisão sozinho. Chegou atrasado na reunião e foi incumbido da tarefa pelo alto escalão petista na Câmara. Oficialmente, no entanto, Edson Santos afirma que o interesse do partido é só entender qual foi o foco da atuação e como ela aconteceu. "Queremos trazer informações sobre essa investigação da Polícia Federal. Queremos saber, por exemplo, se o ministro sabia da operação, se foi informado", disse.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), também nega qualquer possibilidade de manobra para blindar Rosemary e os irmãos Vieira. "Do ponto de vista do governo, é ridículo falar em proteger quando todos os envolvidos foram demitidos ou afastados", alega.
Integrantes da base aliada acreditam que não sejam revelados fatos novos na audiência pública. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que estará presente, mas afirma que Cardozo vai dar apenas uma resposta política. "Ele vai falar o que já é conhecido do público", afirmou. Também é contra a convocação de Rosemary e dos ex-diretores da ANA e Anac porque isso seria apenas uma tentativa de politizar uma investigação policial.
Caso os esclarecimentos do ministro da Justiça de fato não acrescentem ao que já foi divulgado sobre as investigações, a oposição deverá insistir na convocação dos investigados na Operação Porto Seguro. "Se o espírito do governo é o de apurar toda a verdade, ele não pode se opor à convocação de todos os personagens", afirmou Mendonça Filho (DEM-PE). O deputado apresentou requerimento para ouvir o delator do esquema, o ex-auditor do Tribunal de Contas da União Cyonil Borges. O pedido deve ser votado na próxima quarta-feira.
Ao aceitar o convite para ir à Câmara dos Deputados, Cardozo não só tenta evitar a ida de Rosemary e dos irmãos Vieira — que podem fazer declarações que comprometam ainda mais a imagem dos governos petistas —, como assume o papel de fazer a defesa oficial de Lula e de Dilma Rousseff. Os três investigados foram nomeados durante o governo anterior e só deixaram os cargos depois da deflagração da operação. Na mesma sessão em que foi aprovado o convite a Cardozo, foi derrubada a tentativa de ouvir os integrantes da quadrilha acusada de negociar pareceres técnicos.
Nesta semana, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, irá ao Senado, onde promete apresentar o resultado do pente-fino feito em todos os atos do ex-número dois da AGU, José Weber Holanda Alves.
Se o espírito do governo é o de apurar toda a verdade, ele não pode se opor à convocação de todos os personagens
Mendonça Filho, deputado federal do DEM-PE

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