PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quarta-feira, março 06, 2013

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

06 de março de 2013
O Globo

Manchete: A morte de Chávez / Caderno especial – Encruzilhada venezuelana
Derrotado pelo câncer, presidente governou por 14 anos; país mergulha agora na incerteza.

Nicolás Maduro acusa inimigos de causar o câncer que vitimou Chávez e expulsa adido militar americano; contrariando a Constituição, chanceler anuncia que o vice-presidente irá assumir para convocar eleições.
A morte do presidente Hugo Chávez, aos 58 anos, de câncer, foi anunciada ontem por seu vice, Nicolás Maduro, num dia marcado por rumores e teorias conspiratórias, encerrando um ciclo de 14 anos à frente da Venezuela. O fim de Chávez, reeleito para o quarto mandato, que não chegou a assumir, joga a Venezuela numa era de incerteza. Nas ruas, chavistas alternavam o luto silencioso com o Hino Nacional. O governo pôs as Forças Armadas de prontidão. O chanceler Elias Jaua limitou-se a dizer que a Constituição, que prevê eleições em 30 dias, será cumprida. Mas, num sinal de desrespeito, anunciou que o vice Maduro assume para convocar eleições, em vez do presidente da Assembleia, Diosdado Cabello. O opositor Henrique Capriles se solidarizou com a família e pregou unidade. Pouco antes do anúncio da morte, Maduro acusou inimigos de terem causado o câncer do presidente. O corpo será velado na Academia Militar até sexta-feira, quando haverá funeral para chefes de Estado.


Legado: Populista controverso
Sua complexa figura é frequentemente comparada a um caudilho populista. Chávez acumulou poder, reprimiu inimigos e tentou amordaçar a imprensa. Dividiu o bolo social, reduziu o analfabetismo, mas viu inflação e violência aumentarem.


Artigo: Helena Celestino: O fantasma de Chávez
Morto o líder, os chavistas continuarão unidos? Numa eleição, só eles podem se derrotar, se entrarem numa briga por poder.



Editorial: Caráter do regime ameaça continuidade
A agonia do líder foi prolongada ao máximo para adiar o maior tabu das autocracias: a hora da sucessão. (Págs. 1 e Caderno especial, Míriam Leitão e Merval Pereira e 18)
Aperta cerco aos planos de saúde
As operadoras de planos de saúde que se recusarem a autorizar a realização de procedimentos médicos terão de comunicar a decisão por escrito em 48 horas ou serão multadas. (Págs. 1 e 23)

Decisão sobre royalties fica para hoje
Sob pressão da bancada do Rio, os estados produtores de petróleo conseguiram adiar para hoje à noite a decisão do Congresso sobre o veto da presidente Dilma à redistribuição dos royalties. (Págs. 1 e 21)
Direitos Humanos em pé de guerra
Parlamentares ligados a direitos humanos tentarão hoje impedir Marco Feliciano, considerado racista e homofóbico, de assumir a presidência de comissão que cuida do tema na Câmara. (Págs. 1 e 3)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Morre Chávez e Exército dá apoio ao vice da Venezuela
Após 2 anos de luta do presidente contra câncer, venezuelanos vivem fim de uma era; Herdeiro político, Maduro reforçou que o chavismo permanecerá; Governo acusou os EUA pela doença e expulsou diplomatas

Morreu ontem, aos 58 anos, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez Frias, após quase dois anos de luta contra um câncer na região pélvica. A morte foi anunciada pelo vice e herdeiro político, Nicolás Maduro. “Recebemos a informação mais dura e trágica que podemos transmitir ao nosso povo. Morreu nosso comandante Chávez”, disse, em cadeia nacional. Maduro reforçou que o governo chavista permanecerá o mesmo. Ele foi respaldado pelo ministro da Defesa, Diego Molero, que foi à TV dar “total garantia” das Forças Armadas a Maduro e ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. A Constituição prevê eleições 30 dias após a morte do presidente. “Vamos cumprir a Constituição, para o bem da república”, garantiu Molero, sem mencionar eleições. Antes do anúncio da morte de Chávez, Maduro chegou a acusar os Estados Unidos pela doença do presidente e determinou a expulsão dos diplomatas dos EUA em Caracas David Delmonico e Deblin Costal. Após 14 anos de governo, Hugo Chávez adotou o mais radical discurso anti-EUA na América Latina, apesar de continuar a fornecer petróleo para Washington. Projetos sociais garantiram a popularidade necessária para transformá-lo em um campeão das urnas: perdeu somente uma eleição em 15 disputadas. Em pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff descreveu Chávez como “amigo do Brasil”. (Págs. 1 e Caderno Especial)

“Essa morte deve encher de tristeza todos os latino-americanos”
Dilma Rousseff, Presidente

Demétrio Magnoli
Um caudilho singular e de muitas faces. (Págs. 1 e H3)

Sem parceiro, Cuba tem futuro incerto
Venezuela é a maior parceira de Cuba, com venda facilitada de petróleo. Há temor de nova recessão. (Págs. 1 e H4)


Mac Margolis
A revolução depois de Hugo Chávez. (Págs. 1 e H5)

Anos de ataques à política americana
Em seus 14 anos no poder, Hugo Chávez fez do ataque aos EUA sua principal arma política. (Págs. 1 e H5)

Oscar Medina
Maduro, o herdeiro leal e pragmático. (Págs. 1 e H7)
China define meta de 7,5% para o PIB
Em seu último discurso antes de transferir o cargo a Li Keqiang, o primeiro-ministro Wen Jiabao anunciou que a China vai aumentar gastos e dívida pública para alcançar crescimento de 7,5% em 2013 e reforçar os esforços para mudar a estrutura de sua economia, com elevação do consumo doméstico. (Págs. 1 e Economia B1)
Escândalos adiam início da eleição do papa
O início do conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI ainda não foi definido porque cardeais que participam da Congregação Geral pedem detalhes sobre temas sensíveis, relata o enviado especial Andrei Netto. Os escândalos envolvem corrupção, sexo, pedofilia e vazamento de dados confidenciais da Cúria. (Págs. 1 e Vida A11 e A12)
Bolsa de NY atinge maior valor da história (Págs. 1 e Economia B3)

Petrobras reajusta o preço do diesel em 5% (Págs. 1 e Economia B6)

Cumbica: servidores que abriam malas são presos (Págs. 1 e Cidades C1)

Fabio Tofic Simantob: Lei seca ou embriagada?
Pesa dizer, mas mais uma vez o legislador aprovou texto que faz reviver velhos anacronismos, resquícios ainda de um Estado com forte viés autoritário. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Joseph E. Stiglitz: O que diz a Itália?
O resultado das urnas mostra que, para os italianos, assim como muitos outros cidadãos europeus, o remédio imposto para a crise é pior que a doença.(Págs. 1 e Visão Global A10)
Notas & Informações: O diabo está na reeleição
Dilma está pronta para tomar medidas populares. Já as outras, benéficas mais adiante, nem pensar. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Morte de Chávez abre caminho para a sucessão num país dividido e em crise - O fim de uma era
Um dos mais controversos dirigentes políticos da América Latina, Hugo Chávez governava a Venezuela desde 1999. Foi golpista (em 1992, acabou preso) e também vítima de um golpe (em 2002, chegou a ser apeado da Presidência por quase 48 horas). Mudou a Constituição para garantir sucessivas reeleições e se perpetuar no poder. Teve a carreira interrompida ontem, aos 58 anos, quando perdeu a luta que travava contra um câncer. Populista, ressuscitou o bolivarianismo, que batizou de “socialismo do século 21”, e fez escola no continente, deixando seguidores como Rafael Correa, no Equador; Evo Morales, na Bolívia; e o deposto Fernando Lugo, no Paraguai. No próprio país, apontou o vice, Nicolás Maduro, como sucessor. O discípulo não perdeu tempo: anunciou que convocará nova eleição presidencial dentro de 30 dias. Quer ser testado nas urnas logo. De preferência, com a população ainda comovida com a perda do caudilho.

Dilma cancela viagem e vai a velório do amigo.

Enterro foi marcado para a sexta-feira.

Obama prevê tempo de mudanças no país.

Bolivarianismo deve perder forca política. (Págs. 1 e 14 a 20)
Bancos contrariam o BC e aumentam juros (Págs. 1 e 11)

PSC prestigia deputado acusado de homofobia (Págs. 1 e 3) 

A morte mora dentro de casa
Uma em cada quatro mulheres assassinadas no DF é vítima do próprio maridos ou de ex-companheiro. A maior parte dos crimes foi cometida com armas brancas. (Págs. 1 e 25 e 26)
Presidente do STF destrata jornalista
Abordado após reunião no Conselho Nacional de Justiça, Joaquim Barbosa mandou que o repórter fosse “chafurdar no lixo”. Em nota divulgada pelo tribunal, o ministro pediu desculpas. (Págs. 1 e 6)

Diesel tem novo reajuste
A Petrobras anuncia aumento de 5% no preço do combustível nas refinarias a partir de hoje. É a segunda elevação autorizada pelo governo este ano. (Págs. 1 e 9)
Planos de saúde sob vigilância
As seguradoras que negarem autorização para procedimentos médicos terão 48 horas para se explicar aos clientes. A multa será de R$ 30 mil para quem descumprir a norma. (Págs. 1 e 8 e Visão do correio 12)
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Valor Econômico

Manchete: Investidor externo prefere as ações do “Brasil novo”
O bom desempenho das bolsas estrangeiras, sobretudo a dos EUA, sugere que não há desânimo global com o mercado de ações. No Brasil, o saldo líquido de capital externo na Bovespa está positivo em quase R$ 7 bilhões no primeiro bimestre. Mesmo assim, o Ibovespa acumula perda de 8,21% no ano.

Um olhar mais atento aos papéis negociados na bolsa ajuda a decifrar o mistério. O mercado está rejeitando as blue chips e dando prioridade a ações de companhias com bons fundamentos, vantagens competitivas e receitas estáveis. As maiores altas não estão entre as ações mais conhecidas. Entre as 20 que mais subiram, apenas 9 papéis compõem o Ibovespa. No grupo das 20 que mais caíram, 13 estão no índice. (Págs. 1 e D1)
Governo vai desonerar o óleo diesel
O governo vai usar a redução de impostos sobre certos preços administrados para conter a inflação. Em abril, deve entrar em vigor a isenção de PIS e Cofins, que têm uma alíquota de 9,25%, sobre o etanol. A equipe econômica também estuda a isenção ou redução dos dois tributos sobre o diesel. Em breve, os produtos da cesta básica estarão isentos de impostos federais. Para mitigar o efeito do uso de energia térmica nos preços, o Tesouro deve ampliar os prazos dos empréstimos e aliviar o caixa das distribuidoras em troca de reajuste menor das tarifas.

O governo solicitou ao Congresso que a proposta orçamentária de 2013 seja refeita para incluir perda de receita de R$ 10,5 bilhões com novas desonerações que serão feitas nas contribuições para o PIS, Cofins e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Com o novo pedido, supera R$ 21 bilhões o total das desonerações solicitadas. (Págs. 1 e A3 e A16)
Morte de Chávez abre corrida política
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu ontem em um hospital de Caracas após travar batalha de 20 meses contra um câncer. O anúncio foi feito pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, em discurso na televisão. Após a notícia, os chefes das Forças Armadas também foram à TV para garantir lealdade a Maduro, apontado pelo próprio Chávez como seu sucessor. O presidente regressou de Havana, onde se submeteu à última de quatro cirurgias, há duas semanas, e não era visto em público desde 10 de dezembro.

A presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria nesta semana à Argentina para ir ao velório de Chávez. Após pedir um minuto de silêncio aos participantes de um congresso de trabalhadores rurais, em Brasília, disse que “Chávez deixará no coração, na história e nas lutas da América Latina um vazio”. O ex-presidente Lula, em nota, declarou-se bastante entristecido.


Ele intuiu sentimentos da periferia
Hugo Chávez passará à história como um dos primeiros a intuir que as periferias da América Latina não se sentiam representadas pelos partidos tradicionais. O tempo histórico dele é diferente do que prejudicou líderes populares anteriores no continente. Ele é o primeiro a surgir após a Guerra Fria e o fim do comunismo. Sob seu comando, multiplicaram-se nacionalizações e intervenções nas atividades produtivas sem que tivesse havido real transformação das estruturas da economia. A Venezuela continua a ser o que sempre foi: uma economia rentista de petróleo. Porém, não compreender por que milhões de venezuelanos rezam por Chávez é repetir a experiência narrada por Ernesto Sabato sobre a queda de Perón, em 1955. O escritor comemorava com amigos intelectuais o fim do ditador que envergonhava a Argentina até que, em certo momento, teve de entrar na cozinha. Lá, todos os empregados choravam. (Págs. 1 e A12 e A13)
Fundo do Tesouro encontra resistência
Não é pacífica, no governo, a proposta de criação de um fundo para o Tesouro Nacional repassar recursos para os bancos públicos e privados financiarem obras de infraestrutura.

A discussão está colocada, o assunto ainda não está totalmente maduro, mas as reuniões técnicas têm sido frequentes. O fundo seria, para os que defendem a proposta, uma forma de solucionar dois problemas. O primeiro é a demora — em alguns casos de mais de um ano — para o BNDES aprovar pedidos de empréstimo para infraestrutura. Outra preocupação é trazer os bancos privados para o financiamento ao setor. O ganho imediato seria dividir os riscos. Hoje, os bancos privados estão fora do jogo basicamente porque não têm fontes baratas de recursos de longo prazo. (Págs. 1 e C1 e C5)
Empresários têm consenso sobre portos
Seis grandes entidades empresariais praticamente chegaram a um consenso sobre uma proposta de mudança da medida provisória que altera as regras do setor portuário, a ser levada ao Palácio do Planalto. Os pedidos incluem a criação de terminais-indústria, a renovação antecipada de contratos de terminais de contêineres com vencimento apenas na próxima década e a desistência do governo de relicitar mais de 50 terminais com contratos anteriores a 1993. Os contornos finais do documento serão dados hoje, sob comando do empresário Jorge Gerdau. Ele mesmo entregará o documento, provavelmente amanhã, à Casa Civil. (Págs. 1 e A10)
Cencosud reduz investimentos
A rede chilena Cencosud, quarta maior varejista de supermercados no Brasil, vai reduzir o ritmo de investimentos no país. O plano prevê a abertura de 15 novas lojas, frente às 22 do ano passado. (Págs. 1 e B4)

Hoteleiros internacionais miram o Rio
Redes internacionais de hotéis disputam a administração do hotel de alto padrão que será construído pela Polaris na Barra da Tijuca e Four Seasons finaliza negociações para operar o Glória. (Págs. 1 e B4)

Satélite na lavoura
As multinacionais japonesas Mitsui e Hitachi iniciam pelo Brasil uma parceria global para utilização de imagens de satélite no monitoramento de lavouras. A expectativa é obter receita de US$ 100 milhões/ano, sendo 35% a 40% no país. (Págs. 1 e B16)
Execução pós-‘Refis’
Superior Tribunal de Justiça define que a Fazenda Nacional tem cinco anos para ajuizar execução fiscal contra contribuintes excluídos de parcelamentos. Mas resta decidir o marco temporal desse prazo: do inadimplemento ou da exclusão do contribuinte. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero
No atual governo, a estratégia de combate à inflação do BC mudou várias vezes, reduzindo a previsibilidade de sua política. (Págs. 1 e A2)


Martin Wolf
O Japão tenta fazer levantar voo uma pipa monetária que há muito tempo não consegue sair do chão. (Págs. 1 e A15)
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