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terça-feira, abril 30, 2013

DIA DO TRABALHO. ''ESQUENTAR A BARRIGA NO FOGÃO, ESFRIÁ-LA NO TANQUE'' (... adágio popular)

30/04/2013
Dia do Trabalho e de campanha

Protagonistas da corrida ao Planalto vão aproveitar o feriado em clima eleitoral. Dilma anunciará pacote, Aécio estará em festa sindical e Eduardo visitará trabalhadores

KARLA CORREIA
JULIANA BRAGA


Eleita em 2010 com o apoio das centrais sindicais, que hoje não economizam críticas ao governo federal, Dilma Rousseff deve se manter afastada da tradicional comemoração do 1º de maio, amanhã, em São Paulo. 

No entanto, ela quer aproveitar o Dia do Trabalho para agradar ao público das classes C, D e E, com um novo pacote para estimular o consumo. 

Uma das novidades deve atender diretamente os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, com uma linha de financiamento para a compra de eletrodomésticos, sobretudo geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa, com taxas de juros mais baixas do que as praticadas hoje.

A estratégia de casar datas comemorativas ao lançamento de pacotes vem sendo explorada com frequência pelo governo. No ano passado, o Dia das Mães serviu de mote para a presidente apresentar o Brasil Carinhoso, voltado para o atendimento a gestantes e crianças até 6 anos. No pronunciamento do último Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, Dilma anunciou a desoneração integral da cesta básica.

Os efeitos práticos dos programas e pacotes de bondades, contudo, têm submetido o governo a constrangimentos. A esperada queda nos preços dos produtos da cesta básica em decorrência da desoneração acabou não acontecendo a contento. Da mesma forma, o benefício a mutuários do Minha Casa, Minha Vida acontece em um momento em que o programa é alvo de denúncias de fraudes e críticas pela má qualidade dos imóveis entregues pelas empreiteiras participantes do programa.

No campo pedolítico, os pacotes do Planalto não têm ajudado a reduzir as críticas dos sindicatos. “As medidas são todas muito boas, mas não mudam o fato de que a presidente se recusa a falar com o trabalhador”, reclama o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

O principal motivo de descontentamento das centrais com o governo, no momento, é a ausência de resposta em relação às reivindicações entregues no início de março, quando as entidades fizeram uma marcha a Brasília. “O governo estende a mão aos empresários, corta tributos e não exige que, em troca, sejam mantidos os empregos. A presidente recebe muito mais empresários do que trabalhadores, do que sindicatos. Falta a ela essa noção de que tem que conversar com o trabalhador”, critica Juruna. 

O clima ruim entre a presidente e as centrais acabou fazendo das comemorações do Dia do Trabalho um cenário atraente para a oposição. Possível adversário de Dilma nas urnas em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve comparecer à festa organizada pela Força Sindical, transformando o 1º de Maio em um ambiente hostil à presidente. 

Ciente da atmosfera pesada em relação ao governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se ausentar tanto da festa da Força quanto das celebrações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). 
Depois de entrar em rota de colisão com o Palácio do Planalto, por conta do tom crítico de seu discurso na propaganda do seu partido, na semana passada, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também decidiu não comparecer às festas das centrais. “Escolhemos passar junto dos trabalhadores sertanejos, que estão passando por um momento duro, com a pior estiagem dos últimos 50 anos”, declarou o governador, outro possível rival de Dilma em 2014.

Apesar das animosidades, o provável representante de Dilma nas festividades, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ontem que o governo terá “muito o que comemorar” ao lado das centrais. “Nós ainda vamos discutir com a presidente para ver se tem alguma coisa nova para colocar sobre as empregadas domésticas ou outra questão qualquer sindical”, afirmou o ministro.

Papa
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), confirmou ontem que o papa Francisco deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff durante a Jornada Mundial da Juventude, entre 23 e 28 de julho. De acordo com Cabral, a reunião deve acontecer no Palácio da Guanabara, sede do governo fluminense.

Relação é “ótima”
Apesar das insistentes críticas ao governo, Eduardo Campos negou ontem que haja conflito com Dilma. “Minha relação com a presidente é a mesma de sempre. E vocês (jornalistas) sempre disseram que era ótima”, disse o governador de Pernambuco. Ele ainda comentou o slogan da nova propaganda partidária do PT veiculada na tevê e no rádio, na qual Dilma diz que “é possível fazer cada vez mais” — a frase é considerada uma resposta a Campos, que, ao alfinetar o Executivo federal, disse que “é possível fazer mais”. “Construímos um consenso”, afirmou Eduardo, referindo-se à semelhança das declarações.

Vaias e aplausos em Campo Grande
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A presidente Dilma Rousseff foi recebida com vaias ontem, em Campo Grande, onde participou de solenidade para a entrega de ônibus escolares a 78 municípios do Mato Grosso do Sul. Produtores rurais se postaram em frente ao local da cerimônia e, aos brados de “respeite o produtor”, protestaram contra a demarcação de terras indígenas no estado. A manifestação começou assim que Dilma foi anunciada no palanque, ao lado do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Os protestos chegaram a interromper o pronunciamento da presidente, mas houve também manifestações de apoio. Durante a cerimônia, Dilma disse que o governo pretende subsidiar passagens em voos regionais e anunciou que deve enviar ao Congresso uma nova proposta para o uso integral dos royalties da exploração petrolífera na educação.

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