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terça-feira, abril 23, 2013

''MIS HERMANOS SON POCOS''

23/04/2013
Contrastes latinos 

:: Carlos Alexandre

A vitória do colorado Horacio Cartes nas eleições presidenciais do Paraguai constitui um capítulo importante na conjuntura latino-americana. 

Ainda é prematuro formar algum prognóstico sobre o novo mandatário, egresso do partido que governou Assunção durante décadas, sustentou o lastro político do ditador Stroessner e acumula um histórico de corrupção. 

A volta do conservadorismo após a malfadada experiência esquerdista de Fernando Lugo e a transcorrência do pleito sem incidentes demonstram, entretanto, que o eleitor paraguaio parece convencido de que é preciso buscar novo caminho, tentar uma mudança. 

Passado o período obscuro dos regimes ditatoriais com forte participação dos militares, o caudilhismo permanece uma sombra constante nas democracias do subcontinente. Mas parece sensato dar um crédito de confiança ao novo ocupante do Palácio de López.

O bem-sucedido processo eleitoral paraguaio contrasta com a conturbada ascensão de Nicolás Maduro. 

De comportamento histriônico, o novo presidente venezuelano repete o estilo teatral do ex-presidente: não tolera manifestações da oposição, sataniza os Estados Unidos sem abrir mão dos petrodólares e acredita ser vítima de uma conspiração. 

O resultado das urnas em Caracas indica que, se não existiu fraude, há uma concreta divergência da “revolução bolivariana” adotada como um mantra por Hugo Chávez e asseclas. 

Do ponto de vista político, o Paraguai revela uma aproximação com o Chile, ao passo que a Venezuela caminha a passos seguros no populismo, assim como a Argentina.
A questão mais relevante nesse contexto, porém, não são as desgastadas classificações de conservadores e liberais, direita ou esquerda, reacionários ou revolucionários. Especialmente ao sul do Equador — e o Brasil não foge à regra —, está provado que o discurso político se adequa às circunstâncias, não havendo, portanto, muito escrúpulo em dispensar a coerência entre atos e palavras. Permanece útil, assim, identificar as necessidades econômicas e sociais dos países em novo mandato presidencial. Como costuma ser a tônica latino-americana, Paraguai e Venezuela precisam com urgência aplicar políticas para dirimir a pobreza, promover o ajuste fiscal, manter o funcionamento das instituições e assegurar a plena democracia.

Quanto ao Brasil, como já mencionei neste espaço em outras ocasiões, o país perde excelente oportunidade de aprofundar a liderança regional. Exerce um papel protocolar, quando não equivocado, para o desenvolvimento do subcontinente. Lamentável.

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