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terça-feira, junho 04, 2013

''O FIM ESTÁ PRÓXIMO"!


Renan e Alves alertam para o risco PMDB


PMDB alerta Dilma sobre rebelião no Congresso e pede apoio do PT nos Estados


Autor(es): Por Raquel Ulhôa | De Brasília
Valor Econômico - 04/06/2013
 

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), alertaram a presidente Dilma Rousseff, em encontro realizado ontem à noite, sobre o risco de rebelião da base governista no Congresso, com reflexos na eleição de 2014. O partido quer garantir apoio à reeleição de Dilma, mas sente-se alijado das decisões de governo e dá prioridade a seus projetos estaduais, para os quais cobra reciprocidade dos petistas, principalmente nas disputas que envolvem lideranças como a família Sarney, no Maranhão, e o senador Jader Barbalho, no Pará.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), decidiram alertar a presidente Dilma Rousseff sobre o risco de rebelião da base governista, com reflexos à eleição de 2014. 
Como chefes das duas Casas do Legislativo, os dois querem interlocução sistemática com a presidente, como acontecia na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Defendem maior afinação na articulação política do Palácio do Planalto, gestos de prestígio e atendimento a parlamentares no que for possível e maior ação política de Dilma.
Renan e Alves prepararam um diagnóstico dos principais problemas na relação do governo com o Congresso para apresentar a Dilma, em reunião prevista para ontem à noite, da qual também participaria o vice-presidente, Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB.
A insatisfação com a operação política do governo é de todos os partidos aliados, inclusive o PT, mas o PMDB sofre maior desgaste por comandar a Câmara e o Senado, segundo dirigentes. Quando os descontentes resolvem dar o troco no Palácio do Planalto e se rebelam em votação de interesse do governo na Câmara, Henrique Alves é responsabilizado. Se a Medida Provisória chega ao Senado no final do prazo de validade, como no caso do marco regulatório dos portos, o desgaste é de Renan, acusado de atropelar os partidos para garantir a votação em poucas horas.
Isso alimenta a antiga divergência entre as bancadas do PMDB da Câmara e do Senado e dá munição para o PT criticar o maior parceiro. Em meio à confusão, Temer é acionado pela presidente para controlar seu PMDB. Daí a decisão das lideranças pemedebistas de reagir.
Parlamentares da base aliada consideram ineficiente - e até desastrosa- a articulação política do governo, passando pelas ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e pelos líderes do Planalto no Congresso. Um dos problemas é que nenhum deles parece ter autoridade para garantir cumprimento de acordos ou fala como interlocutor de Dilma. Negociações acabam desautorizadas.
Deputados e senadores de partidos aliados, como PMDB, PP, PR, PDT, PSB e até PT, não são recebidos por ministros -muito menos por Dilma-, não têm informações prévias de propostas ou ações do governo, votam projetos sem orientação e não têm reivindicações atendidas. Há queixas do ritmo de liberação de emendas ao Orçamento e de não realização de obras nos Estados. Em suma: os aliados sentem-se desprezados.
Como, em tese, o governo tem poucas propostas do seu interesse pendentes de votação, a avaliação é que seus articuladores políticos atuam como se não precisassem do Congresso. Mas experientes lideranças do PMDB lembram que, com a antecipação do processo eleitoral pelo governo, tudo tem reflexo nas eleições de 2014. Alertam para o "estrago político" que parlamentares insatisfeitos -e com a própria eleição ameaçada- podem fazer. Inclusive comprometer a reeleição de Dilma.
Embora a pauta da reunião com Dilma fosse a necessidade de afinar a relação do governo com o Congresso, o pano de fundo era a aliança nacional entre PT e PMDB e a ameaça de parlamentares aliados começarem a migrar para outras pré-candidaturas à Presidência da República, como as do governador Eduardo Campos (PE), do PSB, e a do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O próprio PMDB quer garantir aprovação do apoio à reeleição de Dilma e Temer na convenção nacional, mas sente-se alijado da formulação e das decisões de governo e dá prioridade a seus projetos estaduais. Além da Vice-Presidência da República, o partido tem ministérios sem potencial eleitoral. A meta é lançar candidatos a governador em 22 dos 27 Estados.
Cobra reciprocidade dos petistas nos Estados de suas principais lideranças, como o Maranhão de José Sarney e o Pará de Jader Barbalho, principalmente onde o PT não tem candidatura competitiva. No Maranhão, o PT quer apoiar o presidente da Embratur, Flavio Dino, contra o candidato da governadora Roseana Sarney (PMDB). No Pará, o candidato do PMDB deverá ser o filho de Jader, Helder Barbalho, mas a aliança está aberta.
No Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli (PMDB), que apoiou o PSDB na eleição presidencial passada, desta vez pretende aderir a Dilma, mas o PT quer lançar o senador Delcídio Amaral (MS) e resiste a aceitar palanque duplo. No Rio de Janeiro, do governador Sérgio Cabral (PMDB), a situação é complicada, com o pré-lançamento do senador Lindbergh Farias (PT).
Onde não for possível manter a parceria com o PT, o PMDB sente-se livre para negociar com os partidos que forem mais convenientes para seu projeto, embora, formalmente, a orientação seja dar prioridade à aliança com o PT. Em Pernambuco, por exemplo, o comando nacional gostaria de ter o PT apoiando o candidato próprio que deve lançar. Mas o senador Jarbas Vasconcelos, dissidente da sigla, é contra e apoia Eduardo Campos.

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