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segunda-feira, julho 22, 2013

RENOVAR O ''IRRENOVÁVEL''! (Falcão não é ''Phoenix'')

22/07/2013
Disputa interna do PT reforça correntes mais fortes, mas apela à renovação



O PT elegerá em novembro toda sua cadeia de dirigentes - dos nacionais aos zonais - por meio de um Processo de Eleições Diretas (PED) que ocorrerá sob sinais contraditórios. De um lado, há a expectativa de maior concentração de poder das tendências que comandam o partido. De outro, surge um incentivo à renovação, por conta de novos e mais rigorosos critérios de ocupação das vagas, com a criação das cotas geracional (pelo menos 20% abaixo de 30 anos de idade) e étnica (20% de negros e índios) e da paridade de gênero (que eleva de 30% para 50% a presença de homens ou mulheres nos cargos partidários).

É um quebra-cabeça que começou a ser preenchido, com a entrega dos nomes das chapas que concorrerão à eleição nacional. No próximo mês, termina o prazo para a corrida estadual; e em setembro, para a municipal e a zonal. A dificuldade de atender às exigências, prevê a secretaria de organização do PT, deverá ocorrer nos municípios pequenos. No entanto, uma das nove chapas inscritas à disputa nacional, Pela Unidade do PT, já não atendeu a um critério básico: o de ter candidatos em pelo menos nove Estados. O prazo para substituição de nomes termina amanhã e a lista, que concentra indicados de Minas, deve ser impugnada.

Caso isso aconteça, o quinto PED do PT - única sigla no país a realizar eleição direta para todos os dirigentes - contará com oito chapas que disputarão uma fatia no Diretório Nacional (DN), que tem 85 integrantes. 

O DN, por sua vez, escolhe - aí, indiretamente, mas dentro da correlação de forças saída das urnas - os 21 integrantes da Executiva, a cúpula do partido.

Os grupos adversários são praticamente os mesmos do último PED, de 2009. O número de candidatos a presidente é o mesmo: seis. Cada concorrente é apoiado por uma ou mais chapas que representam sua tendência.

A grande novidade é a adesão do Movimento PT - tendência geralmente intermediária entre as alas à esquerda e à direita do partido - à reeleição de Rui Falcão. O atual presidente é da Novo Rumo, uma tendência aliada à Construindo um Novo Brasil (CNB), a corrente majoritária do PT. A CNB, com diferentes denominações, domina o partido por praticamente todo o período desde a sua fundação, em 1980.

Em 2009, a aliança entre CNB, Novo Rumo e PT de Lutas e de Massa (PTLM) elegeu com 57,9% dos votos o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra - que renunciou e foi substituído por Rui Falcão em 2011. 

O então candidato do Movimento PT, Geraldo Magela, obteve 12,4%. Como o desempenho dos candidatos a presidente tem correlação com a votação das chapas, a expectativa é que, beneficiado pela nova adesão e pelo apoio do ex-presidente Lula e da atual, Dilma Rousseff, Falcão supere o resultado obtido por Dutra.

O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) - de saída para o Rede, da ex-ministra Marina Silva - diz ser natural a aproximação da tendência com o bloco hegemônico. "O Movimento PT resolveu aderir. Afinal, o [deputado Arlindo] Chinaglia [SP] é líder do governo na Câmara e a Maria do Rosário é ministra [dos Direitos Humanos]", afirma Dutra, ao citar dois dos líderes da tendência. O parlamentar maranhense conta ter se afastado há dois anos do Movimento PT.

O PED deverá atrair cerca de 650 mil petistas para a votação - se se repetir os 40% de comparecimento. Ontem o diretório nacional do PT retirou a exigência de que os filiados comprovem a participação em pelo menos uma atividade partidária para que possam votar no PED. A regra havia sido aprovada no último congresso da legenda, em 2011, para qualificar os eleitores na disputa interna da sigla. Seria uma mudança em relação aos PEDs anteriores, criticados pelo fato de mobilizar os filiados apenas para votar, sem um engajamento. O deputado federal Paulo Teixeira afirma que "virou uma porteira aberta", já que, no início do ano, outra reunião do diretório havia "alargado" os critérios ao incluir a participação na coleta de assinaturas para projeto de iniciativa popular sobre reforma política como uma das atividades partidárias exigidas.

Teixeira diz que vai recorrer porque, como não houve acordo na reunião, a norma só poderia ser alterada por outro encontro nacional, e não pelo diretório. O deputado diz que a mudança não prejudica sua candidatura à presidência do partido, em novembro, mas que a "exigência diminuiria a capacidade de mobilização" da tendência principal do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que apoia o atual presidente, Rui Falcão. "Isso permite que o campo majoritário amplie sua atuação e passe a burlar uma regra do congresso".

adicionada no sistema em: 22/07/2013 12:27

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