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quarta-feira, julho 31, 2013

UM CABRAL SEM CARAVELAS (CEDAE, cedeu...)

31/07/2013
Enchente estatal: Adutora rompe, mata criança, destrói casas e inunda bairro

Jato d´água de 20 metros de altura deixa rastro de destruição em três quarteirões de Campo Grande.
Moradores contam que tubulação da Cedae apresentava rachaduras e sofreu reparos recentemente. Empresa nega, mas hipótese é investigada pela polícia, que suspeita também de terraplenagem.
O rompimento de uma adutora da Cedae matou uma menina de 3 anos e deixou um rastro de destruição, ontem, em Campo Grande, na Zona Oeste. O jato d"água, que atingiu 20 metros de altura, inundou três quarteirões, destruiu 17 casas, invadiu outras 200, arrastou carros e deixou 16 feridos. Bombeiros usaram botes para resgatar as vítimas, levadas para hotéis da região. Moradores dizem que a tubulação apresentava rachaduras e que, recentemente, funcionários da Cedae fizeram reparos na adutora. A companhia desmente. A polícia, porém, suspeita que o acidente seja resultado de um conserto malfeito ou de terraplenagem. Ao visitar o local, ao lado do prefeito Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral foi hostilizado por um grupo de moradores

Enxurrada de destruição

Rompimento em adutora da Cedae mata criança, deixa 16 feridos e inunda 200 casas
Célia Costa
Rafael Galdo

Rastro de destruição. 
A força da água foi tanta, arrastando lixo e entulho, que derrubou quase todas as paredes da casa. A Cedae prometeu reconstruir os imóveis e comprar novos equipamentos para quem perdeu tudo
Jorro. O jato d"água, que chegou a três metros, inundou dez casas em segundos.

Cenário de guerra. Levado pela enxurrada, um carro terminou virado de cabeça para baixo.

Problemas em rede
Com várias escoriações pelo corpo e sem saber ainda como estavam a mulher, a enteada e o cunhado, o mecânico Agilson da Silva Serpa, de 42 anos, era só desolação depois de ter sido resgatado por bombeiros num bote inflável, ontem de manhã. Sua casa, que consumiu anos de trabalho para ser erguida, foi um das 17 totalmente destruídas pela enxurrada provocada pelo rompimento de uma adutora da Cedae no Bairro Mendanha, em Campo Grande. O jato d"água que atingiu 20 metros de altura, além de pôr as construções abaixo, arrastou carros e móveis, inundou cerca de 200 casas em seis ruas, feriu 16 pessoas e, o mais grave, matou a menina Isabela Severo dos Santos, de 3 anos, que ficou submersa, presa nos escombros de um muro que desabou.

- A força da água era tanta que arrancou o telhado da minha casa, destruiu as paredes e jogou as quatro pessoas que estavam em casa no meio da rua - contou o mecânico.

"O ALAGAMENTO FOI SÚBITO"

O acidente aconteceu pouco antes das 6h, quando muitos moradores ainda dormiam ou se preparavam para sair de casa. Rapidamente, a água tomou trechos das estradas do Mendanha e do Encanamento, além das ruas Votorantim, Projetada A, B e D, todas próximas à Avenida Brasil. As casas destruídas estavam todas na linha de projeção do jato d"água, em dois quarteirões. Quando os bombeiros chegaram, a água já ultrapassava um metro de altura em alguns pontos.

- Havia um pânico generalizado. Diferentemente de um alagamento provocado por uma chuva forte, em que a água sobe gradativamente, aqui o alagamento foi súbito. De pronto, cerca de dez casas já tinham sido destruídas - afirmou o comandante do Corpo dos Bombeiros, coronel Sérgio Simões, ressaltando que foi necessário usar 12 botes e barcos de alumínio nos resgates, que contaram com 90 homens.
Ao todo, 230 pessoas ficaram desabrigadas, e outras 70, desalojadas. Até o início da noite, 86 famílias haviam sido cadastradas para receber alojamento, mas só 17 aceitaram ir para hotéis na região central de Campo Grande, com as despesas pagas pela Cedae. A maioria preferiu se hospedar em casa de parentes. Segundo Jorge Briard, diretor de operações da Cedae, o rompimento não resultou de falta de manutenção. As causas, explicou, ainda estão sendo apuradas.

Governador é hostilizado

Segundo explicou a empresa, a adutora Henrique Novaes é formada por duas linhas de tubulações paralelas na Estrada do Encanamento, uma das quais se rompeu. Cada uma delas, localizadas dois metros abaixo da superfície, tem 1,75 metro de diâmetro e vazão de 3 mil litros por segundo (no total, são 6 mil litros por segundo). Com cerca de 60 anos e parte do sistema do Guandu, a adutora abastece toda a região do Jabour, Mendanha, Lameirão, além de parte dos bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Santíssimo, Bangu, Padre Miguel e Realengo. Após o vazamento, técnicos desligaram o registro que abastece a tubulação, desviando a água para outras linhas. Mas, de acordo com a Cedae, em partes do Mendanha, de Bangu e de Santíssimo poderão ser sentidos os efeitos da redução do fornecimento.

Ontem de manhã, ainda com as ruas alagadas, cerca de quatro horas depois do rompimento, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes foram ao local, onde falaram com a imprensa. Cabral, que foi informar que o estado daria assistência às famílias afetadas, foi hostilizado pelos moradores, que o vaiaram e o chamaram de "covarde". A entrevista aconteceu na Escola Municipal Casimiro de Abreu, na área atingida, porque a assessoria do governador queria evitar o contato com um grupo que protestava no trecho da Estrada do Mendanha onde fora montada uma base dos bombeiros. Alguns carregavam um cartaz que dizia "Fora, Cabral". A van que transportava a comitiva com as autoridades foi cercada pela população, que exigia que o governador abrisse os vidros. Houve um momento de tensão, mas o carro conseguiu avançar.

Segundo Cabral, os desabrigados ficarão em hotéis custeados pela Cedae o tempo que for necessário para a reconstrução das casas. 

E disse que a causa do rompimento seria apurada não só pela Cedae, mas por peritos externos.

- Essas famílias viveram momentos de terror. Viemos prestar solidariedade. Ouvi o relato do primo da menina Isabela sobre o desespero da família na tentativa de salvar a criança. Não há perda material que se compare à perda de uma criança. Não podemos deixar de dar uma atenção especial a essa família - disse o governador.

Já a Cedae deslocou seus assistentes sociais e psicólogos para o Hospital Rocha Faria, onde nove das vítimas foram atendidas. Funcionários da assessoria de segurança patrimonial também foram ao local para levantar os prejuízos. A companhia pediu que os moradores não se desfizessem dos bens danificados, para facilitar esse levantamento das perdas. Após a conclusão do inventário, as pessoas irão com funcionários da Cedae a lojas para escolher novos móveis e eletrodomésticos, a serem pagos pela companhia, que também prometeu reconstruir as casas destruídas. Terão muito trabalho. Quando a água abaixou, era grande o rastro de destruição. De uma das casas, sobrou apenas o piso. As ruas ficaram tomadas de entulho e móveis. A força da água foi tão grande que deixou um carro de cabeça para baixo.


adicionada no sistema em: 31/07/2013 04:14

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