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sexta-feira, agosto 02, 2013

''O ENTERRO DA CAFETINA'' (Título de filme; ficção)

02/08/2013
Evasão na primeira fase: Mais Médicos tem desistência alta


Lista divulgada ontem pelo Ministério da Saúde mostra que, de quase 4 mil inscritos no programa Mais Médicos, 1.631 abandonaram a adesão na primeira chamada


Mais Médicos desistentes


De 3.891 profissionais formados no Brasil, 1.631 abandonaram programa já na primeira chamada

André de Souza

Enterro. Médicos promoveram passeata anteontem, em Belo Horizonte, contra o Mais Médicos: manifestantes levaram caixão com fotos de Dilma, Mercadante e Padilha
medicina em crise


BRASÍLIA


É cada vez menor o número de médicos com registro profissional no Brasil inscritos no programa Mais Médicos. O Ministério da Saúde divulgou ontem a lista da primeira chamada dos participantes. O número ainda pode mudar, mas pelo menos 1.631 médicos dos 3.891 que tinham concluído a inscrição abandonaram o processo de adesão já nessa primeira chamada. A maioria deles desistiu até de indicar uma cidade para trabalhar.

Sobraram na lista, agora, 1.753 profissionais, com a indicação das 626 cidades onde eles deverão trabalhar. Mas nem esse número de 1.753 é definitivo. Por um lado, pode diminuir, porque os médicos ainda têm que homologar sua inscrição até as 16h de sábado, dizendo se aceitam ou não a cidade escolhida pelo Ministério da Saúde, dentro das seis opções indicadas pelos próprios médicos. Por outro lado, pode aumentar, porque outros 507 médicos escolheram cidades em que não havia mais vagas, e devem fazer nova escolha até segunda-feira.

Semana passada, o Ministério da Saúde informou que 16.530 médicos com registro no Brasil começaram sua inscrição no programa e teriam até o último domingo para entregar toda a documentação necessária. Na segunda-feira, a pasta comunicou que apenas 3.891 tinham concluído a inscrição. Agora sobraram 2.260 (58% do total), entre os que já têm uma cidade indicada e aqueles que poderão fazer uma nova escolha.

Os outros médicos, caso ainda queiram participar do programa, terão que esperar a segunda etapa do processo de inscrição, que começa no dia 15 de agosto. Para os estrangeiros, o prazo de entrega da documentação vai até 8 de agosto. Os médicos formados no exterior serão chamados para ocupar as vagas não preenchidas pelos profissionais que já atuam no Brasil.

Ao todo, 626 cidades vão acolher os 1.753 médicos, caso eles confirmem o interesse em participar do programa. Isso representa apenas 17,8% dos 3.511 municípios que aderiram ao programa querendo receber os profissionais. Também serão enviados médicos a 23 distritos sanitários indígenas. Juntas, as cidades pediram 15.460 vagas. Ou seja, até o momento, é possível suprir apenas 11,3% da demanda de médicos. Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão no interior e o restante, na periferia de grandes cidades.

"programa não se chama troca de médicos"

Dos 1.753 médicos da primeira chamada, o ministério informou que 74% foram direcionados para sua primeira opção dentre as seis escolhidas. Dos 1.631 eliminados da primeira chamada, 119 chegaram a escolher cidades, mas descumpriram regras do edital. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, parte dos 1.512 médicos que constam como não tendo escolhido municípios para trabalhar caiu num filtro do ministério.

- Por que alguns não escolheram municípios? Porque não pode haver substituição de médicos, esse é um dos filtros que o Ministério da Saúde estabeleceu. Então, se um médico já está no posto de saúde do município, contratado pelo município, ele não pode ser demitido pelo município para depois vir para o programa Mais Médicos. Se (a escolha) fosse para o mesmo município, estava bloqueado. Ou seja, criamos um filtro para impedir substituição de vínculo - disse Padilha. - O programa se chama Mais Médicos, não Troca de Médicos. Também para impedir que prefeituras pudessem demitir os médicos. Esse é um programa que não tira emprego de nenhum médico brasileiro. Pelo contrário, gera oportunidade de empregos.

Ao abrir o processo de inscrição, Padilha chegou a dizer que suspeitava de tentativas de tumultuar o programa, e pediu ajuda à Polícia Federal para investigar eventual sabotagem. Durante o processo, os médicos podiam escolher seis opções de local de trabalho, sendo uma para capital, uma para município de região metropolitana, uma para o bloco de cem municípios de maior vulnerabilidade social, uma para cidades com índice de pobreza acima dos 20% da população, uma para distritos sanitários indígenas, e uma para o restante dos municípios.

Segundo o ministério, das 626 cidades contempladas, 375 têm mais de 20% de pobres. Há ainda 24 capitais, 159 cidades de regiões metropolitanas e 68 do bloco de cem municípios de maior vulnerabilidade social.

O Nordeste foi a região mais contemplada, com 619 médicos para 300 cidades e um distrito sanitário indígena. Depois vem o Sudeste, com 460 médicos para 122 municípios; o Sul, com 244 profissionais para 90 municípios; o Norte, com 250 médicos em 74 municípios e 17 distritos indígenas; e Centro-Oeste, com 180 médicos para 40 municípios e 5 distritos indígenas. A Bahia é o estado que vai receber mais médicos, 161. Depois vêm Minas (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117) e Rio Grande do Sul (107). No Rio são 89, sendo 23 para a capital e 66 para o restante do estado.



adicionada no sistema em: 02/08/2013 04:09

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