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quinta-feira, março 01, 2007

BRASIL: PIB/2006 (CRESCIMENTO DE 2,9%)


Veja a repercussão do crescimento do PIB de 2006 em 2,9% :

Políticos, sindicalistas e entidades de classe comentaram nesta quarta-feira o resultado do PIB de 2006, em alta de 2,9%, anunciado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Presidente Lula: O presidente Lula não comentou diretamente do resultado do PIB, disse apenas que o crescimento será a 'mola mestra' do país, apesar do PIB ter ficado abaixo do projetado inicialmente por Lula."O Brasil está preparado, a confiança do mundo empresarial, interna e estrangeira, é muito grande no Brasil, a disposição do governo de fazer todas as coisas possíveis de serem feitas para atrair investimentos serão concretizadas e a vontade dos governadores para que empreendimentos como este se espalhem pelo território nacional."
Ministro Guido Mantega (Fazenda): Na avaliação do ministro, o PIB do ano passado só não foi maior devido ao problemas enfrentados pelo setor agrícola e pela alta taxa de juros, que está em processo de queda desde setembro de 2005. O ministro avalia que o fato de o PIB ter crescido a um ritmo mais acelerado último trimestre do ano passado, 1,1% na comparação com o trimestre anterior e cerca de 4,5% no resultado anualizado, mostra que 2007 começa com um ritmo de crescimento elevado. "Isso significa que neste momento a economia está crescendo a 4,4%, o que sinaliza o ritmo de 2007. Nós vamos tentar manter esse ritmo", disse ele.
Ministro Paulo Bernardo (Planejamento): "O resultado o PIB de 2006 foi aquém do gostaríamos e do que o país precisa, mas foi maior do que os analistas previam", disse. De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está otimista com o resultado. Os dois conversaram pela manhã. Para Bernardo, o resultado do último trimestre do ano indica que o crescimento da economia será maior em 2007. De acordo com ele, o resultado anualizado do último trimestre resulta em um expansão de 4,5% --a economia cresceu 1,1% entre outubro e dezembro na comparação com os três meses anteriores.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo): "Embora o governo federal tenha acenado com um crescimento do PIB para 2006 de até 5%, a Fiesp, por todo o ano passado, alertou o governo quanto à necessidade de medidas concretas que permitissem ao país alcançar esse índice.""Diante do modesto resultado oficial do PIB brasileiro no ano passado, -- taxa que decepciona a quem trabalha e produz no país --, só nos resta continuar lutando em busca do crescimento e acreditar que, diante desse pequeno resultado para um Brasil tão grande e forte, o governo irá demonstrar vontade política e união para investir, de fato, num futuro melhor."
Boris Tabacof, diretor do departamento de economia do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo): "O baixo dinamismo da economia brasileira reitera as críticas quanto à condução da política econômica, sobretudo com respeito à intrínseca relação câmbio/juros. Com a manutenção dos juros reais em um patamar muito elevado aumenta o ingresso de divisas no país, forçando a valorização da moeda nacional, apesar da disposição do Banco Central em comprar os dólares excedentes, medida adequada mas não suficiente para segurar a enxurrada de dólares que ingressa, agravando o problema cambial."Para ele, é preciso aumentar os investimentos privados, a exemplo de de outros países emergentes. "Do contrário, estar nas últimas fileiras do crescimento mundial deixará de ser situação episódica para se transformar em uma realidade permanente do Brasil."
Paulo Godoy, presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base): Para Godoy é preciso trabalhar diretamente sobre os problemas estruturais que dificultam o crescimento da economia. "A carga tributária, por exemplo, não arrefece porque não são reduzidos os gastos das administrações públicas. Com despesas excessivas, é preciso haver receitas também em excesso". Para Godoy, é preciso reduzir o gasto público e melhorar o ambiente para negócios, com condições para o Estado sugar menos energia da sociedade e do setor produtivo e com investimentos, principalmente privados, para que as perspectivas de crescimento econômico sejam maiores. "O país tem de dar uma guinada ao crescimento, com a implementação - se não imediata, ainda este ano de pontos importantes das reformas", disse Godoy.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical: "O crescimento de 2,9% é vergonhoso. Os números divulgados são uma radiografia de que os rumos da economia estão errados e precisamos de mudanças urgente. Este PIB raquítico é o resultado da política econômica equivocada.""A queda reflete o desânimo do setor produtivo que sofre com juros altos e carga tributária e o Brasil precisa crescer acima de 5% para absorver a mão-de-obra dos que ingressa no mercado de trabalho todos os anos."
Abram Szajman, presidente da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo): Para Szajman, o crescimento de 2,9% é muito pequeno para o potencial econômico do país e o comportamento do comércio é fruto do aumento pontual da oferta de crédito e da renda média real ao longo do ano passado. Dificilmente o governo conseguirá atingir o crescimento de 5% no PIB apenas com o PAC. "Para que ocorra o crescimento sustentado da economia brasileira é primordial que se façam as reformas de simplificação do sistema tributário, trabalhista, previdenciário burocracia, tão aclamadas pela sociedade."
Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial): "A grande novidade do crescimento brasileiro em 2006 foi a contribuição negativa do setor externo à expansão do PIB --estimada em 1,4% pelo IBGE--, fato inédito desde o ano de 2000. O desempenho econômico brasileiro em 2006 se deu em um contexto de extremo dinamismo do comércio mundial, em que o crescimento em volume das exportações globais deve ter superado 10%." "Segundo atestam os dados divulgados hoje pelo IBGE para o PIB, não faltou mercado interno ou externo para o produto brasileiro, mas faltou competitividade a esse produto, a qual não é derivada de determinantes internos às empresas, mas sim de um câmbio desfavorável em um contexto de fortíssima concorrência externa e dos altos custos sistêmicos à produção nacional (tributação, juros, infra-estrutura). Caminhar para um câmbio mais equilibrado é uma condição para um crescimento maior da economia ainda no corrente ano.""Reside aí o determinante principal do baixíssimo desempenho do setor que comandou o mal resultado econômico de 2006, qual seja, a indústria de transformação, cuja evolução foi de apenas 1,9% em 2006." (Folha Online).

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