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sexta-feira, agosto 17, 2007

RENAN CALHEIROS: "ETERNO" [Cansei !!!] *


Os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Federal constataram que os supostos compradores de carne das fazendas de Renan Calheiros integram uma rede de “laranjas” que inclui empresas inativas e pessoas físicas que, sem renda, apresentaram declaração de “isentos” à Receita Federal em 2006. As conclusões da PF foram reforçadas por um relatório da Coordenadoria de Inteligência Fiscal da Secretaria de Fazenda de Alagoas. O documento que serve de base para a perícia da PF traz o selo de “reservado”. O blog teve acesso ao texto. É datado de 29 de julho de 2007. Impedidos de realizar diligências sem a autorização do STF, os peritos da PF requisitaram, por meio do Conselho de Ética do Senado, informações ao governo de Alagoas. Daí a elaboração do relatório. Os agentes da inteligência do fisco alagoano viraram do avesso as empresas e pessoas físicas apresentadas na defesa de Renan como “compradores” de carne. Segundo a versão do senador, foram esses "compradores" que lhe asseguraram um faturamento de R$ 1,9 milhão entre 2003 e 2006. Eis a conclusão a que chegaram os fiscais: “Bem demonstrado ficou que as empresas, que seriam responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária, transferem dolosamente a condição de sujeito passivo a pessoas jurídicas outras, cujos responsáveis são laranjas que, pela sua condição de vulnerabilidade sócio-econômica, estão fora do alcance do fisco estadual. Diante dos fatos, fica evidenciado o esquema fraudulento, organizado com a finalidade de se eximir do pagamento de ICMS relativo às operações com abate de gado.” Os logotipos de fancaria e as pessoas físicas de baixa renda com as quais Renan diz ter comercializado carne são apresentados no relatório enviado à PF como satélites do Mafrial Matadouro Frigorífico de Alagoas S/A. Há pouco mais de um mês, depois da divulgação das primeiras notícias apontando a precariedade de seus “compradores” de gado, Renan declarou que vendera carne ao Mafrial. E Responsabilizou o frigorífico pelo eventual uso de “laranjas”. Não há na defesa do presidente do Senado uma única nota fiscal ou recibo do Mafrial. A despeito disso, a PF requisitou ao governo de Alagoas informações sobre o frigorífico. Descobriu-se o seguinte: não existem nos registros eletrônicos da Secretaria de Fazenda de Alagoas vestígios de que o Mafrial tenha comprado carne de gado. Nem de Renan nem de ninguém. Informações registradas no fisco de Alagoas pelos fornecedores do frigorífico indicam que, entre janeiro de 2003 e junho de 2007, período coberto pela defesa de Renan, o Mafrial adquiriu mercadorias no valor de R$ 1.350.511,87 de fornecedores estabelecidos em Alagoas e R$ 578.168,20 de firmas sediadas em outros Estados. Todos os fornecedores do frigorífico operam em ramos que nada têm a ver com o comércio de carne. “Nenhum fornecedor de gado de corte declarou ter efetuado vendas ao Mafrial”, anota o relatório da inteligência fiscal de Alagoas. Há mais: no mesmo período –janeiro de 2003 a junho de 2007—, o frigorífico informou à Fazenda alagoana um movimento de saída de R$ 578.168,20. Venda de carne? Não propriamente. As saídas representam “quase em sua totalidade devolução de mercadorias ou subprodutos da matança do gado, utilizados para a fabricação de produtos de limpeza e ração para animais”, informa o documento sigiloso enviado à PF. Diante do inimaginável, Renan Calheiros ainda poderá alegar que transacionou com empresas e pessoas físicas sem saber que integravam um “esquema fraudulento”. Caberá aos membros do Conselho de Ética decidir se é crível que , durante quatro anos, o presidente do Senado da República possa ter transacionado com a fraude suspeitar que ela existisse. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.
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(*) A partir de hoje, o senador Renan deixará de ocupar um lugar de destaque neste blogue.

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