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quinta-feira, novembro 08, 2007
CPMF & GOVERNO LULA: PARTIDOS & POLÍTICOS [FIÉIS AO UMBIGO]
Os dissidentes manjados são Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Mão Santa (PMDB-PI).
Devolvido ao varejo dos pequenos -e grandes- favores e submetido, de novo, à contabilidade apertada, o governo foi surpreendido por uma outra novidade. Um princípio de incêndio que, se não for debelado, pode converter-se no Waterloo da emenda da CPMF. Dono de cinco preciosos votos no Senado, o PDT passou a condicionar o apoio ao imposto do cheque a duas reivindicações gerais e a uma exigência específica.
As gerais: o partido avisou ao ministro Guido Mantega (Fazenda) que só aprova a CPMF se o governo reduzir a alíquota da contribuição, hoje em 0,38%, e apresentar um plano de contenção dos gastos correntes da União. Agora, a condicionante específica: Cristovam Buarque (PDT-DF) condiciona o seu voto à separação entre a CPMF e uma outra encrenca chamada DRU (Desvinculação das Receitas da União). A DRU permite ao governo reter 20% de todas as verbas públicas que têm algum tipo de vinculação constitucional. Inclusive o dinheiro destinado à Educação, uma área cara a Cristovam. O senador chama de “roubo” o naco do orçamento arrancado da Educação e transformado em caixa do Tesouro. E diz que, se a DRU for mantida na emenda da CPMF, vai votar contra.
Não é só: o senador César Borges (BA), seduzido pelo governo a trocar o oposicionista DEM pelo governista PR, meteu-se, nos bastidores, numa negociação com o seu antigo partido. Preocupado com o risco de perda do mandato, ele acena com a hipótese de votar contra a CPMF caso o DEM, em troca, desista de reivindicar o seu mandato na Justiça Eleitoral, por conta da infidelidade.
Tudo considerado, tem-se no Senado um cenário muito diferente do que se verificou na Câmara. Entre os deputados, o governo prevaleceu na base da fisiologia. Não precisou negociar nada além de cargos e verbas. Entre os senadores, além de arrostar um segundo round de demandas fisiológicas, o Planalto terá de ceder na essência. Na negociação com o PSDB, levou à mesa concessões que, mesmo depois de o tucanato ter roído a corda, não podem mais ser arrancadas da pauta. E, se quiser assegurar os votos de senadores como os do PDT, talvez tenha de conceder algo mais além de emendas orçamentárias e vagas no organograma estatal.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 0811.
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