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quinta-feira, novembro 08, 2007

CPMF NO SENADO: PRESSÃO DE GOVERNADORES

Planalto mapeia perdas de Estados para forçar tucanos a apoiar CPMF

Depois do recuo do PSDB, o governo deflagrou ontem uma ofensiva para pressionar os governadores e buscar no Senado os votos que faltam para a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou distribuir entre os senadores uma planilha com os recursos do imposto do cheque repassados indiretamente aos Estados, entre janeiro e setembro. Mais do que um inventário, ele detalhou a ameaça que o Planalto faz aos governadores, caso a CPMF não seja mantida. Pelos cálculos, São Paulo recebeu nesse período R$ 3,77 bilhões dessa fonte, indicando rombo similar em 2008, se não houver o tributo. A planilha mostra que Minas ganhou R$ 1,61 bilhão da CPMF e o Rio Grande Sul, outro R$ 1,05 bilhão. Alagoas recebeu R$ 213 milhões. Os governadores desses quatro Estados são do PSDB, cuja bancada no Senado decidiu votar em bloco contra a manutenção do tributo, após rejeitar proposta do governo.
O dinheiro arrecadado com a CPMF não é repassado diretamente, mas aplicado em despesas e ações do governo federal nos Estados. Nesse jogo de pressão, a planilha com as eventuais perdas foi distribuída para tentar convencer os senadores de que a ameaça é real. Mantega decidiu atacar também "no varejo". A estratégia é reforçar os contatos individuais com os senadores, com o apoio dos governadores do PSDB, e buscar uma coesão forte da base aliada, sobretudo com a bancada do PMDB (leia na página A5). O líder peemedebista, Valdir Raupp (RO), e o senador Pedro Simon (PMDB-RS) participaram ontem de reuniões no Ministério da Fazenda. Também esteve presente Aod Cunha de Moraes, secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul - Estado governado pela tucana Yeda Crusius, que está pedindo ajuda da União para enfrentar graves problemas financeiros. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) foi convidado ontem para assistir a uma "aula" sobre CPMF, quando lhe foi apresentada a planilha de perdas dos Estados. "Não tem como não aprovar a CPMF. O senador que representa um Estado e não aprovar a CPMF é simplesmente um irresponsável", disse o parlamentar. "Partido não tem voto, quem tem voto é o senador. É o senador que vai ter de dar explicação no local onde tem voto. ""Você acha que o Aécio Neves, com o choque de gestão, vai perder R$ 1,6 bilhão?", argumentou Salgado. O parlamentar mineiro disse não acreditar que os dois outros senadores de seu Estado - Eduardo Azeredo, do PSDB, e Eliseu Resende, do DEM - votarão contra a CPMF. "Eles não vão deixar o Estado sem esse dinheiro", disse. O clima na equipe de Mantega, ontem, ainda era de frustração com a decisão do PSDB, mesmo depois de o governo ter cedido e ampliado o abatimento da CPMF para os trabalhadores com renda de até R$ 4.340. A avaliação é de que as negociações ficaram mais difíceis, mas ainda há espaço para o diálogo, principalmente com a ajuda dos governadores favoráveis à prorrogação da CPMF.
Adriana Fernandes e Ana Paula Scinocca, Estadão, 0811.

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