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terça-feira, maio 18, 2010

ELEIÇÕES 2O1O [In:] DILMA e CPMF (... quem viver, pagará!!!)

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Dilma: fim da CPMF não gerou benefícios

Dilma diz que fim da CPMF não teve resultado concreto para consumidor


Autor(es): Agencia O Globo/Sergio Roxo
O Globo - 18/05/2010

Pré-candidata admite possibilidade de criar imposto para repor perdas no setor da Saúde

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, criticou o fim da CPMF e disse que a medida tirou R$ 40 bilhões por ano da Saúde. Para garantir recursos, segundo ela, há duas opções: remanejar verbas ou criar imposto, numa negociação com o Congresso e a sociedade. Em entrevista à Rádio CBN, Dilma disse que a extinção da CPMF não reduziu preços: "Não vejo resultados práticos no bolso do consumidor." Dilma cometeu uma gafe: chamou seu provável vice, Michel Temer (PMDB), de presidente do Senado - ele preside a Câmara. A crítica de Dilma não teve apoio nem do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, um dos coordenadores da campanha dela.


Petista se atrapalha e troca posto de Michel Temer, cotado para ser seu vice


SÃO PAULO. Sem ser taxativa na necessidade de criação de novo imposto, a pré-candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, defendeu a destinação de mais recursos para a saúde e criticou o fim da CPMF, extinta em 2008, na maior derrota do governo Lula no Congresso. De acordo com Dilma, o fim do tributo tirou R$ 40 bilhões por ano do setor.

Em entrevista à Rádio CBN, na manhã de ontem, Dilma cometeu uma gafe ao chamar o deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), que deve ser o vice em sua chapa, de presidente do Senado e não da Câmara. Afirmou que o fim da cobrança do imposto não trouxe redução de preços de produtos para o consumidor, como era afirmado na época da extinção por entidades representativas de empresários.

Também disse que se perdeu a possibilidade de usar a CPMF para monitorar transações financeiras suspeitas.

Eu me estarreço pelo fato que foi feita toda uma campanha pela CPMF, redução etc.. Eu não vejo resultados práticos no que se refere ao bolso do consumidor.

Acho que houve uma perda de capacidade de fiscalização.

E acho que houve, sobretudo, a perda de R$ 40 bilhões para aplicar na Saúde.

Na avaliação dela, a perda provocada teve impacto direto no atendimento público.

Você não tira R$ 40 bilhões da Saúde e fica por isso mesmo.

Não é possível ter uma visão sem compromisso como essa porque o Brasil precisa sim de completar a cadeia do SUS.

Dilma disse que, para garantir mais recursos, há duas alternativas: remanejar dinheiro ou criar novo imposto.

Agora, eu não posso aqui, sentada no estúdio, dizer. É uma negociação que tem que passar necessariamente pelo Congresso e pela sociedade. Se a sociedade quer uma Saúde de qualidade, nós vamos colocar mais recursos e também assegurar os recursos existentes.

Uma possibilidade, de acordo a pré-candidata, é regulamentar a emenda 29, aprovada em 2000, que garante a vinculação de recursos a serem gastos pela União com a Saúde. Perguntada se era possível aumentar o valor sem criar imposto, respondeu: Acho que a gente deve tentar. Não sei se dá.

Na saída, Dilma ganhou uma camisa do Palmeiras de uma pessoa que a esperava na porta da emissora. Preocupou-se com a reação do presidente Lula, que é corintiano fanático.

O Lula vai me matar disse.

Serra, seu principal adversário, é palmeirense. Confira trechos da entrevista: DÍVIDA PÚBLICA: As razões pelas quais cresce são: o fato de a gente ter construído US$ 250 bilhões em reservas (em moeda estrangeira).., o Banco Central ter liberado R$ 100 bilhões do compulsório para os bancos, e por fim liberamos R$ 180 bilhões para o BNDES, a título de garantir empréstimo e investimento de longo prazo. Não se pode discutir dívida bruta no Brasil sem dizer por que ela aconteceu. Senão, é como lançar plumas ao vento. Digo que a dívida bruta subiu e não digo que ela é, por exemplo, completamente diferente da dívida bruta da Grécia, que está quebrando.

Não estamos quebrando, estamos cada dia mais robustos.

APARELHAMENTO DAS AGÊNCIAS:Em todas as agências, o critério de preenchimento de cargos tem que cumprir requisitos técnicos. Não acredito que alguém indicar, ou um partido indicar, integrantes para uma agência, significa necessariamente que a pessoa é incapaz e não preenche requisitos técnicos (...) Não concordo (com a acusação de que há aparelhamento nas agências). Aqui em São Paulo o presidente da agência de transportes é um deputado federal, do PSDB (Carlos Eduardo Sampaio Doria, ex-deputado na verdade). Nem por isso está aparelhada.

PREVIDÊNCIA: A gente está diante do seguinte: se vai ter reforma da Previdência ou se trata de ajuste. A reforma da Previdência apresentou armadilhas.

Os países que fizeram tiveram um problema: houve corrida para a aposentadoria e você teve o efeito contrário àquele que era almejado. Defendo hoje que se ajuste a Previdência sistematicamente (...) Por exemplo, aumentou a expectativa de vida, vamos ter que fazer ajuste para que a Previdência dê conta.

VICE E GAFE: Tudo indica que o PMDB vai escolher o seu vice e o que corre é que seria (o deputado federal Michel Temer)...

Ele vai no momento apropriado anunciar. O Michel Temer é, sem sombra de dúvida, uma pessoa qualificada. É presidente do Senado e tem toda uma trajetória.

JORNADA DE 40 HORAS: As pessoas têm que distinguir duas coisas: quem está no governo e quem está no movimento sindical.

Acho legítimo que o movimento sindical tenha como bandeira (redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais).

Não se pode querer o governo assuma bandeiras de movimento sindical. Do ponto de vista de pré-candidata, não acho que seja uma questão que o governo federal tenha que adotar ou assinar embaixo. Tem que ser construído entre movimento sindical e associações empresariais.

MISÉRIA: Tiramos da miséria 24 milhões, elevamos 31 milhões às classes médias. Nessa década que se avizinha, podemos erradicar a pobreza extrema do Brasil, ou seja a miséria.

O Ipea fala que a gente poderia fazer isso em 2016. Tem colocar uma meta: erradicar a miséria. É possível. É talvez a coisa mais importante a ser feita no Brasil.

Ser de esquerda é fazer isso, com estabilidade e soberania.

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