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quarta-feira, maio 12, 2010

ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''TO BE OR NOT TO BE''

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Partido da economia

Folha de S. Paulo - 12/05/2010

Depois de especulações sobre o "risco Serra", candidato tucano se irrita ao ser questionado sobre suas ideias econômicas

O CANDIDATO José Serra tem-se mostrado pouco à vontade ao ser questionado sobre suas opiniões econômicas.

Como se sabe, o economista do PSDB costuma ser enquadrado sob o rótulo de "desenvolvimentista", corrente que privilegia o crescimento da economia e resiste a sacrificá-lo em nome de uma prudência monetária que atribui a interesses do mercado financeiro.

Depois de ter sido alijado da gestão econômica no governo de Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador dirigiu nos últimos anos duras críticas à atuação do Banco Central -que se comportou na gestão petista de acordo com os princípios consagrados no período anterior.

Para Serra, a autoridade monetária prejudicou a expansão do PIB e o equilíbrio das contas externas ao elevar em demasia a taxa básica de juros.

Na campanha presidencial de 2002 o candidato já havia manifestado simpatia pelo que chamou de "ativismo governamental". Ao fazê-lo, em nenhum momento defendeu o intervencionismo, mas considerou que o Estado deveria atuar como indutor do desenvolvimento econômico.

São ideias também professadas por setores importantes do governo, como a Fazenda e o BNDES. A própria candidata Dilma Rousseff já se mostrou afinada com essa linha, embora anteontem tenha preferido exercer seu senso de oportunidade para enaltecer a autonomia do BC e acenar ao mercado como fiadora da atual política.

Tanto a petista como sua rival Marina Silva, do Partido Verde, aproveitaram-se de uma ríspida reação do tucano a perguntas, formuladas num programa de rádio, sobre sua suposta inclinação a centralizar a gestão econômica em prejuízo da independência do BC.

É possível que a irritação do candidato tenha raízes nas especulações que, meses atrás, o apresentaram como um "risco" à permanência da política baseada no tripé metas de inflação, autonomia do BC e câmbio flutuante. Boatos, que já se insinuavam, foram animados por uma entrevista do senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, em janeiro.

Na ocasião, Guerra foi direto ao responder se haveria mudanças na hipótese de o ex-governador ser eleito: "Sem dúvida nenhuma", declarou. E explicou: "Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação. Essas variáveis continuarão a reger nossa economia, mas terão pesos diferentes".

Diante das reações negativas, a resposta do senador foi vista por correligionários como um erro político. Mas, ao que tudo indica, é essa a visão que predomina no comitê do candidato tucano -e não constitui, por si, ameaça à estabilidade.

Aliás, as diferenças entre as concepções de Serra, Dilma e Marina, em matéria de economia, parecem mais de grau do que de rumo. Seria proveitoso que fossem expostas com mais clareza, mas a gestão econômica do país tem-se revelado bem-sucedida, e não é crível que os principais pretendentes ao Planalto se disponham a aventuras.

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