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quarta-feira, maio 12, 2010

ROMEU TUMA JR. [In:] '' ´TÔ NEM AÍ, ´TÔ NEM AÍ ..." *

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ACUSADO, TUMA JR. IGNORA MINISTRO E SAI SÓ DE FÉRIAS

TUMA JR. SE REBELA E SAI... DE FÉRIAS

Autor(es): Agencia O Globo/Roberto Maltchik
O Globo - 12/05/2010

Controladoria Geral da União também inicia investigação do escândalo

Onze dias após a divulgação das denúncias de envolvimento do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, com o chinês Li Kwok Kwen, preso pela PF por contrabando, o Palácio do Planalto enfim começou a pressioná-lo para que se afaste do cargo. Ontem, o Ministério da Justiça chegou a divulgar que Tuma Jr. se afastaria do cargo por 30 dias, para permitir o avanço das investigações. Mas o secretário, irritado, negou a informação. "Não tem essa história de licença. Eu jamais vou pedir licença. Isso não existe", protestou. De início, Tuma Jr. só aceitou sair de férias por dez dias, mas à noite concordou em tirar os 30 dias. "Vou pegar um sol. Volto quando estiver moreninho", ironizou. Além da PF e do Conselho de Ética Pública, a Controladoria Geral da União (CGU) também decidiu investigar as suspeitas contra o secretário.

Sob suspeita de ligação com criminoso, secretário nacional de Justiça resiste no cargo


BRASÍLIA

Isolado no governo e até mesmo pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., resistiu à pressão do Palácio do Planalto e ganhou oxigênio para se defender das denúncias de envolvimento com o chinês Li Kwok Kwen, o Paulo Li preso por contrabando pela Polícia Federal, em São Paulo sem deixar o cargo. Ontem, Tuma Jr. pediu férias de 30 dias, após repetidas tentativas do ministro da Justiça de convencêlo a sair do posto, pelo menos temporariamente. À tarde, ele decidiu tirar férias de apenas dez dias. Depois, entregou um pedido de 15 dias, e só à noite concordou em tirar as férias completas.

Vou pegar um sol... Volto quando estiver moreninho ironizou.

Tuma Jr. disse ao ministro que não cometeu irregularidade ou imoralidade, apesar das conversas gravadas pela Polícia Federal, nas quais ele aparece supostamente pedindo favores, como a compra de telefones celulares e videogames, e recebendo pedidos, como uma ajuda para acelerar um processo de anistia política.

O secretário nacional de Justiça comanda ações de repatriamento de dinheiro remetido ilegalmente ao exterior, de regularização de estrangeiros e de controle de organizações não-governamentais.

Na madrugada de ontem, depois de receber orientações do presidente Lula, o ministro da Justiça pediu a Tuma Jr. que deixasse o cargo. Foi uma longa conversa. Mas o auxiliar não aceitou. Uma nova alternativa foi desenhada pelo governo: uma licença de 30 dias para esfriar o caso e permitir o avanço das investigações. Se nenhuma irregularidade fosse comprovada, Tuma Jr. poderia voltar ao posto. A proposta não só foi refutada pelo secretário como ele se rebelou contra a orientação do superior.

Não tem essa história de licença.

Eu jamais vou pedir licença! Isso não existe. Vou tirar férias para me defender da investigação da Comissão de Ética mdash;disse ao GLOBO, referindose ao procedimento preliminar de apuração, instaurado pela Comissão de Ética Pública, órgão consultivo da Presidência que pode recomendar até mesmo a exoneração de um servidor por falta ética.

CGU também inicia investigação

A intenção de Tuma Jr. era tirar férias por apenas dez dias. No entanto, após nova reunião com o ministro da Justiça, ontem à tarde, ficou combinado que ele ficaria afastado do governo por 15 dias. Ao GLOBO, Tuma Jr. disse que sofre pressão de organizações criminosas e de integrantes do governo para deixar a função.

Esse é um ano complicado. Sei que tem muita gente interessada na minha saída disse, negando-se a citar nomes de colegas de governo ou grupos criminosos, supostamente interessados na demissão dele.

Ontem, o ministro da Justiça convocou Tuma Jr. três vezes a seu gabinete.

A última foi para receber o pedido de férias, que começa amanhã.

O secretário apresentou ainda um pedido de instauração de sindicância contra ele mesmo.

Mas o descanso de Tuma não servirá apenas para que ele se defenda na Comissão de Ética. A Controladoria Geral da União (CGU) também instaurou, na última sexta-feira, outra investigação para apurar as suspeitas contra o secretário. A CGU já pediu informações ao Ministério da Justiça sobre as providências tomadas para investigar o servidor. Também solicitou cópia dos relatórios da investigação da Polícia Federal, que revela a intimidade do secretário com o chinês, preso por contrabando.

Enquanto a Comissão de Ética avalia se houve algum deslize ético, a CGU vai apurar se Tuma Jr. cometeu ilícito administrativo.

A decisão de ficar no cargo, apesar da pressão dentro do governo e do PT o partido avalia que as explicações de Tuma Jr. não são convincentes foi tomada depois de prolongadas reuniões com assessores. Numa delas, o secretário chegou a desabafar: O cara (Paulo Li) me pediu três favores, e já me acusam de tudo.

Tem senador que já me pediu mil, e nada aconteceu.

Antes de anunciar o pedido de férias, o secretário passou o dia entre reuniões no gabinete com os assessores, e conversas com o ministro.

Nas diversas vezes em que passou no corredor do quarto andar do prédio do Ministério da Justiça, onde ficam o gabinete dele e do ministro, não quis dar declarações à imprensa.

Ele avalia que está sendo vítima de um processo pior do que o dos tempos da ditadura militar.

Isso é um processo de exceção.

Eu não tive, em nenhum momento, direito de defesa. Estou sendo condenado sem cometer qualquer crime ou imoralidade.

O Palácio do Planalto, porém, avalia que as explicações apresentadas pelo secretário, até o momento, não foram suficientemente claras para estancar o escândalo. Segundo interlocutores do governo, a troca de favores, revelada pelas gravações, deixou o presidente Lula muito irritado.

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(*) Tô Nem Aí. Luka.

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