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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quarta-feira, dezembro 19, 2012

APAGÃO ELÉTRICO. SÓ SE COLHE O QUE SE PLANTA (e não precisa ser Odin p´'rá saber...)



A inútil irritação de Dilma



O Estado de S. Paulo - 19/12/2012
 

De nada adian­tam os ataques de irritação da presidente Dil­ma Rousseff, suas cobranças veementes de explicações e providências e suas reprimen­das à equipe do setor elétrico. Tão frequentes quanto as inter­rupções do fornecimento de energia para diversas regiões do País que tanto a incomo­dam - pelo menos seis casos, vários de grande extensão, des­de o fim de setembro, quando elas começaram a ocorrer com regularidade -, tais explosões de braveza têm sido inúteis pa­ra milhões de consumidores. O mais recente apagão, expres­são que tanto incomoda a presi­dente, ocorreu no último fim de semana e afetou a vida de 2,7 milhões de brasileiros só nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, O número total de cidadãos prejudicados é certa­mente bem maior, pois a inter­rupção se estendeu para mais 10 Estados das Regiões Sudes­te, Sul, Gentro-Oeste e Norte.
A falha no sistema interliga­do de energia elétrica do País começou às 17h43 de sábado (15/12) e, no Estado de São Pau­lo, só foi totalmente superada às 21h21. Pelo menos 20 bair­ros da capital e 9 cidades da Grande São Paulo ficaram sem energia elétrica. A distribuido­ra Eletropaulo, que atende a re­gião, estima que 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelo coite do fornecimento de ener­gia. No Rio, o apagão prejudi­cou 1,2 milhão de clientes que moram em 26 cidades.

Como em outros apagões re­centes, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou com razoável preci­são as causas do evento. Desta vez, como informou, o proble­ma foi provocado por falhas que levaram ao desligamento de unidades geradoras da Usi­na Hidrelétrica de Itumbiara, da estatal Furnas, localizada no Rio Paranaíba, entre os Esta­dos de Goiás e de Minas Ge­rais. Também como fez após outros apagões, o operador do sistema disse que aas causas do evento serão investigadas".

No fim de outubro, depois do apagão que deixou sem ener­gia 9 Estados do Nordeste e áreas do Tocantins e do Pará, afetando mais de 50 milhões de consumidores, a presidente Dilma Rousseff - de novo irrita­da, segundo se informou - exi­giu explicações "efetivas" so­bre a ocorrência e providências para se reduzir a possibilidade de sua repetição.

O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmer­mann, anunciou, então, que se­ria realizada uma operação pen­te-fino no sistema elétrico, pa­ra evitar novos apagões. 
Foi bai­xada uma portaria com as ações a serem executadas nessa operação, destinada, segundo o governo, a aumentar a seguran­ça operacional do sistema. O ministro reconhecia que, com a frequência das interrupções no fornecimento de energia para amplas áreas, o sistema estava perdendo confiabilidade.
Engenheiros e outros técni­cos do setor elétrico vêm aler­tando há tempos que a frequên­cia dos apagões mostra a neces­sidade de investimentos em manutenção. Ao envelhecimen­to do sistema elétrico, em to­das as suas etapas - geração, transmissão, distribuição de­ve corresponder o aumento proporcional de investimentos em manutenção ou substitui­ção de equipamentos.
Mas, ao mesmo tempo que se irrita com os apagões, a pre­sidente Dilma Rousseff impõe ao setor elétrico uma política que, com o objetivo único de re­duzir as tarifas de energia  que, de fato, são altas cerceia as empresas, burocratiza ainda mais as decisões, impõe-lhes custos adicionais e, assim, ten­de a tolher os investimentos.Gomo mostrou o Estado (17/12), com a nova política pa­ra o setor elétrico, as empresas que aceitaram a renovação an­tecipada das concessões que vencem entre 2013 e 2015 terão de obter a autorização prévia da Aneel para realizar qualquer gasto com modernização ou ampliação de capacidade de uma usina. Assim, a substitui­ção de equipamentos analógi­cos por digitais, por exemplo, que pode reduzir os riscos ope­racionais, terá de ser previa­mente avaliada pela agência re­guladora, que calculará qual se­rá o impacto da despesa sobre a tarifa de energia. Quando o fo­co está na tarifa, desprezam-se fatores como eficiência e, so­bretudo, segurança operacio­nal. É uma forma de alimentar os apagões.
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