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sexta-feira, março 15, 2013

CESTA BÁSICA: ESQUEÇAM O PROMETIDO (por ora?)

15/03/2013
Uma semana depois... Cesta básica sobe, ao contrário do prometido

Preços de alimentos e artigos de higiene pessoal aumentaram 0,55% na semana

Levantamento do Procon-SP e Dieese aponta que custo para o trabalhador ficou maior, apesar da redução de impostos
Apesar da desoneração de impostos anunciada pela presidente Dilma no último dia 8, o custo da cesta básica subiu 0,55% na última semana. O valor médio de uma cesta com 31 produtos passou de R$ 384,58 para R$ 386,71, segundo pesquisa do Procon-SP e Dieese. Ainda segundo a pesquisa na Região Metropolitana de São Paulo, 16 produtos tiveram alta, contra 14 em queda. Entre produtos que tiveram corte de impostos, mas subiram de preço, estão a batata, a farinha de mandioca, o açúcar e biscoito maisena. O governo pretendia redução de até 12% nos produtos da cesta, mas empresários do setor já alertavam que baixa deveria ser de apenas 6%.


Ficou só na promessa

Pesquisa do Procon/Dieese mostra que cesta básica subiu, após governo cortar impostos
Roberta Scrivano



Uma semana depois

SÃO PAULO 
Apesar da desoneração anunciada pelo governo, os preços dos itens de primeira necessidade tiveram reajuste de 0,55% nesta última semana. O valor médio de uma cesta com 31 produtos, que na quinta-feira passada era de R$ 384,58, passou ontem para R$ 386,71. 
A conta é de pesquisa semanal da Fundação Procon feita, em parceria com o Dieese, em supermercados da Região Metropolitana de São Paulo. Ainda de acordo com o levantamento, 16 produtos tiveram alta, contra 14 quedas.

A cesta básica considerada pelo Procon inclui alguns itens que não foram contemplados pelo governo. Mesmo destacando esses produtos da conta, o resultado continua sendo de aumento: de R$ 99,13, de quinta-feira passada, para os atuais R$ 99,69, variação de 0,56%. Para efeito de comparação, nos primeiros sete dias de março (portanto, antes do anúncio da desoneração) o preço médio da cesta havia caído 0,41%, na comparação com a última semana de fevereiro.

Entre os itens que tiveram corte de impostos e subiram estão farinha de mandioca, leite, macarrão, biscoito e batata, com altas de até 15,9%.

A desoneração de tributos federais foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira. 

O objetivo era reduzir o preço da cesta básica em 12%. Já na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocou para reunião em Brasília os principais empresários e representantes do setor de supermercados e comércio e cobrou "repasse imediato" ao consumidor dos menores impostos. Participaram do encontro representantes de redes como Pão de Açúcar, Carrefour, WalMart e BR Foods.

Na Ao final da reunião, Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgou nota afirmando que o setor responderia "positivamente a esta medida de combate à inflação". No mesmo texto, João Galassi, da Associação Paulista de Supermercado (Apas), disse que a redução de impostos era "um pleito" do setor e garantiu que "a partir de agora, os repasses dos produtos ao consumidor serão de 100% com base nos repasses da indústria". Procurados ontem, nem Abras nem Apas quiseram se pronunciar.

Repasse DEVE ser de um terço do desconto

Quarta-feira, entidades industriais comentaram a desoneração e não mostraram otimismo sobre o repasse de descontos. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) que, por meio de nota enviada à Apas, disse que não poderia reduzir preços dos produtos. "Tendo sido cancelado o crédito presumido de 7,4%, concedido pelo governo para a indústria na desoneração prevista na MP 609, fica a indústria do café impossibilitada de assumir aumentos de custos resultantes da diferença com o PIS/Cofins de saída, igual a 9,25%, sob pena de prejuízos", dizia a nota.

Ontem, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) divulgou que "os cálculos de impacto sobre os preços dos produtos desonerados são complexos, pois envolvem particularidades tributárias dentro das diversas cadeias produtivas" e completou que "ainda não é possível apresentar os percentuais de redução dos preços da indústria ao varejo".

"O Ministério da Fazenda e a indústria têm se reunido diariamente, desde a última segunda-feira, para dirimir dúvidas sobre a operacionalidade das medidas que desoneraram a cesta básica e, assim, compreender a redução real dos preços da indústria", completa a Abia.

Para consultores de varejo, os menores impostos só serão sentidos pelo consumidor a partir da primeira semana de abril. Mas a expectativa não é de repasse total. Será de um terço ou, no máximo, três quartos do total do desconto.

- Os estoques de produtos da cesta básica giram rápido, em 20 dias. Os preços menores começarão a ser sentidos na primeira semana de abril. Mas não será uma explosão de descontos - explicou Nelson Barrizzelli, economista especialista em varejo e professor da FEA/USP.

Para o diretor da consultoria Mixxer, Eugênio Foganholo, o preço menor será sentido mais em mercados focados no público de menor renda.

- O pequeno varejista repassa o desconto porque o cliente compra itens da cesta básica. Nos supermercados sofisticados, a procura é por outros produtos e parte da desoneração pode tornar-se margem de lucro.
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