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terça-feira, março 19, 2013

''-- QUEM ÉS TU CORIOLANO?''

19/03/2013
Ex de Dilma acusa empresários de SP

À Comissão da Verdade, Carlos Araújo disse que empresários da Fiesp financiaram e até assistiram a sessões de tortura. A família de Jango pediu laudo para atestar envenenamento.


Ex-marido de Dilma afirma que empresários assistiam a torturas

Ministério Público Federal deve solicitar autópsia no corpo de Jango

Flávio Ilha

PORTO ALEGRE 

O ex-deputado estadual e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Araújo, 
de 75 anos, afirmou ontem em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que foi vítima de sessões de tortura durante o regime militar com a presença de empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

Segundo Araújo, a Fiesp não apenas financiava o aparato repressor do regime militar, como mostrou O GLOBO na edição de 9 de março, mas "estimulava e assistia" aos interrogatórios de presos políticos.

O ex-deputado pelo PDT citou o empresário Nadir Figueiredo como um dos financiadores da Operação Bandeirantes (Oban) e, posteriormente, das atividades do Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi).

- Não são poucos os empresários que foram para as salas (de tortura) estimular os torturadores e se envaidecer com a tortura de nossos companheiros. 

Tenho certeza de que a Comissão da Verdade vai entrar no antro da Fiesp - disse o ex-deputado.

Araújo citou ainda o empresário Henning Albert Boilesen, morto numa ação terrorista em 15 de abril de 1971, como frequentador de salas de tortura do Dops de São Paulo. Segundo ele, o empresário assistiu a várias sessões de tortura a que foi submetido. 

Araújo e Dilma militavam na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares) quando foram presos.

O depoimento de Araújo não durou dez minutos. Com problemas de saúde, ele não acompanhou toda a audiência pública, que teve também a presença de familiares do ex-presidente João Goulart e de vítimas da Operação Condor, que reuniu os aparatos repressores das ditaduras do Cone Sul em ações articuladas em vários países.

O atual presidente da Comissão da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, disse que uma das linhas de investigação da CNV é o financiamento privado à repressão, mas reconheceu que o tema é "delicadíssimo". Ele não quis comentar as citações de Araújo.

A Fiesp informou, por meio de nota oficial, que sua atuação tem se pautado pela defesa da democracia e do Estado de Direito e que "eventos do passado que contrariem esses princípios podem e devem ser apurados".

Família de Jango quer provar envenenamento


Em outro momento da audiência, o neto do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964, entregou uma petição aos integrantes da CNV em que pede providências para retomar as investigações sobre as circunstâncias da morte de Jango na Argentina, em 1976. Christopher Goulart alega que a família levantou indícios suficientes para concluir que o ex-presidente foi vítima de assassinato por envenenamento.

Desde 2007, o Ministério Público Federal investiga as circunstâncias da morte, mas nunca optou pela abertura de um processo civil. A família de Jango voltou a pedir a exumação do cadáver e também a produção de um laudo para detectar substâncias que comprovem o envenenamento. "Foi injustificável o abandono temporário de uma via objetiva de investigação da morte do ex-presidente João Goulart com a exumação do corpo e análise dos restos mortais por especialistas, que foi autorizada pela família", diz a petição.

A procuradora Suzete Bragagnolo admitiu ontem que o MPF deve solicitar à Justiça a realização de um autópsia mediante a exumação do corpo de Jango.

- A tendência é de que seja feita - disse Suzete.

A procuradora, porém, reconheceu que se trata de uma prova técnica "muito difícil" de produzir devido às circunstâncias da morte. Jango teria sido envenenado por um agente argentino infiltrado, que misturou entre os remédios para o coração que o ex-presidente tomava uma substância letal que simulava um ataque cardíaco. Não há prazo para a realização da autópsia.

A criminalista Rosa Cardoso, que integra a CNV, disse que os documentos apresentados pela família de Jango serão minuciosamente examinados.

- Do meu ponto de vista, trata-se de um conjunto de indícios muito conclusivos, não só de Jango como vítima da Operação Condor mas também como vítima de assassinato - afirmou.
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