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quinta-feira, outubro 11, 2012

... BATENDO O MARTELO, ''PLAC TI PLAC'' ... *



DE ENGRAXATE A PRESIDENTE DO STF

O MINISTRO QUE DEIXOU O SUPREMO MAIS POP


Autor(es): RENATA MARIZ »
DIEGO ABREU »
HELENA MADER
Correio Braziliense - 11/10/2012
Com os Louros de ser o magistrado que aproximou a Suprema Corte do povo brasileiro, Joaquim Barbosa foi eleito ontem o próximo presidente do STF. Posse será em 22 de novembro

Espalhadas na internet, as imagens de Joaquim Barbosa ora de Batman ora de SuperHomem dão o tom da popularidade conquistada pelo relator da Ação Penal 470, mais conhecida como mensalão. A cada voto duro de condenação aos responsáveis pelo esquema de desvio de recursos para solidificar os planos do PT no poder, o ministro se torna referência ética no país. De herói nacional no imaginário popular, Barbosa foi alçado ao posto de próximo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, em respeito ao critério da antiguidade na sucessão do cargo. A postura rígida no combate à corrupção e um certo destempero na relação com os colegas de Corte aguçam as expectativas em torno da gestão do ministro mais pop da Justiça brasileira e primeiro negro a comandar o STF.
A posse só ocorrerá, entretanto, em 22 de novembro, depois que o atual presidente, Carlos Ayres Britto, deixar o cargo. Ele completará 70 anos e terá de se aposentar compulsoriamente. O ministro Ricardo Lewandowski assumirá como vice-presidente da Corte. Sem mencionar o temperamento do colega, o decano Celso de Mello desejou a Barbosa uma boa gestão. "Tenho certeza de que saberá, agindo com sabedoria e prudência, enfrentar e superar os obstáculos que são tão comuns ao exercício da Suprema Corte do Brasil", disse. Mais cedo, o tri-campeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet, pediu para conhecer o ministro, de quem garantiu ser fã antes mesmo do mensalão, pela trajetória de vida.
Desde os tempos de infância pobre, em Paracatu (MG), Joaquim Benedito Barbosa Gomes, filho de pai pedreiro e mãe dona de casa, já mostrava sua aptidão para os livros. Entre as partidas de futebol, o trabalho com o pai e os estudos primários, o mais velho de oito irmãos começava a sonhar um futuro melhor para a família. O primeiro passo concreto aconteceu quando os Barbosa embarcaram em um ônibus rumo à Brasília. Morando no Gama, cidade do Distrito Federal, Joaquim cursou o ensino médio no Colégio Elefante Branco, enquanto trabalhava para se sustentar. Poucos diriam que o jovem que limpava os banheiros do Tribunal Regional Eleitoral da capital federal chegaria tão longe.
Com dedicação reconhecida, concluiu o curso de Direito na Universidade de Brasília. Logo ingressou no serviço público como oficial de chancelaria. Chegou a morar na Finlândia representando o Brasil pelo Ministério das Relações Exteriores. Depois de passar por alguns cargos da área jurídica no Serviço de Processamento de Dados (Ser-pro) e no Ministério da Saúde, Barbosa entrou para o Ministério Público Federal (MPF). A concepção de justiça moldada pelas dificuldades sentidas na própria pele ao longo da vida foi ainda mais lapidada pela natureza do cargo de procurador. A verve acusatória se solidificou no órgão que Joaquim só deixou quando foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, para ser ministro do Supremo.
Lula queria um ministro negro. Dos vários currículos que chegaram ao então presidente da República por meio de interlocutores, o de Barbosa era de longe o melhor. No fim da década de 1980, o então procurador obteve licença do MPF para ficar quatro anos estudando em Paris, de onde voltou com o título de mestre e doutor em Direito Público. Também foi professor visitante em universidades de Nova York e Los Angeles. Fala alemão, inglês, francês e atualmente se dedica ao espanhol.
No Supremo, as cenas mais célebres protagonizadas antes do mensalão diziam respeito a discussões calorosas com os colegas. "Vossa Excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas de Mato Grosso", disse, certa vez, ao ministro Gilmar Mendes. Ex-presidente do Supremo, Cezar Peluso já foi chamado de "tirânico" e "caipira". Os mais recentes embates têm se dado com Lewandowski, revisor do processo do mensalão, em virtude de divergências no julgamento. Cotado nas redes sociais para presidente da República, o ministro que vai comandar o Supremo nos próximos dois anos já entra com o mérito de ter aproximado a sociedade da mais alta Corte do país. Joaquim comentou ontem que em sua gestão "não haverá turbulência nem grandes inovações".
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(*) ELE É ENGRAXATE (José Leão, anos 60).

"Batendo na escova/ plac ti plac/plac ti plac/ batendo na caixa/como a vida lhe bate/ ele é engraxate/ é engraxate/ é engraxate''.
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